Entenda tudo sobre a obra do Rodoanel: do destravamento às últimas atualizações

O Governo de Mato Grosso deverá arcar com quase 60% do valor total do Rodonael, ao fim das obras que já estão em andamento entre Cuiabá e Várzea Grande. Com início há quase 20 anos, a obra estava parada desde 2011 e só foi destravada com a iniciativa do Governo estadual em colocar recursos financeiros para sua conclusão. Entre os anos de 2019 e 2020 foi realizado um trabalho pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), que solucionou uma série de entraves jurídicos para poder lançar o edital de licitação e retomar as obras. O reinício se deu em 2021, com a assinatura da ordem de serviço. Mato Grosso é responsável por 40% do orçamento contratual para a obra física, e a União, por 60%. Contudo, é o Governo do Estado que arca com as desapropriações e reajustes, o que pode elevar o percentual do custo total investido pelo Estado. A estimativa é que ao término da obra, Mato Grosso tenha investido 60% do valor total do Rodoanel. O trecho que está em construção faz parte da BR-163/364 e tem 21,5 quilômetros de extensão, ligando a MT-251, em Cuiabá, até a BR-163/364 em Várzea Grande. Este trecho está orçado em R$ 206 milhões, o que inclui a implantação de pistas duplas em pavimento de concreto e a construção de pontes e viadutos. “A retomada do Rodoanel foi anunciada muitas vezes, mas ninguém nunca conseguiu tirar essa obra do papel. Graças ao esforço do governador Mauro Mendes e da equipe técnica da Sinfra, conseguimos iniciar a obra. Foram muitas reuniões em Brasília, respostas a questionamentos, para que finalmente as obras do Rodoanel começassem”, afirma o secretário de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira. Histórico As obras do Rodoanel começaram em 2006, em uma parceria entre a prefeitura de Cuiabá e o Governo Federal. Até 2009 foram construídos nove quilômetros da rodovia, em pista simples, entre a Estrada de Chapada e a Avenida Antarctica. Em 2011, as obras foram paralisadas com denúncias de irregularidades. Neste mesmo ano, chegou a ser assinado um convênio entre o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e o Governo de MT para execução das obras, com recursos apenas federais. Um trecho chegou a ser licitado em 2013, mas o convênio foi bloqueado por determinação do Governo Federal. No ano seguinte, o Tribunal de Contas da União apontou indícios de ilegalidades e pediu o cancelamento do convênio e devolução dos recursos. Entre 2015 e 2018, o Governo de MT anulou o contrato assinado e o convênio foi prorrogado. O projeto antigo foi rejeitado pelo DNIT por conta de irregularidades e um novo anteprojeto foi elaborado, mas apesar de ser anunciado, a obra não foi sequer licitada. Em 2019, a atual gestão elaborou o edital de licitação do Rodoanel e mandou para aprovação do DNIT. O Governo então se propôs a arcar com parte dos recursos para que a obra saísse do papel. A licitação foi lançada em outubro, mas acabou revogada a pedido do órgão federal. Um novo edital foi lançado, mas suspenso devido a questionamentos do TCU. Em fevereiro de 2021, a licitação foi finalmente realizada. O resultado foi homologado no mês seguinte, com 13,8% de desconto em relação ao valor original de orçamento, e a ordem de serviço assinada no mês de julho. O processo de licitação foi realizado no modelo de Regime Diferenciado de Contratação, no qual o Consórcio vencedor ficou responsável por elaborar os projetos básicos e executivos da obra e depois executar a obra. Após alguns meses de análise, os projetos foram aprovados pelo DNIT e as obras começaram em 16 de janeiro de 2023, com os preparativos para construção de uma nova ponte sobre o Rio Cuiabá. No mês de maio começaram os trabalhos de limpeza para duplicação da via. A Obra O trecho atual do Rodoanel prevê a construção de um viaduto no entroncamento com a BR163/364 em Várzea Grande, duas novas pontes (ida e volta) sobre o Rio Cuiabá, uma trincheira na Avenida Antártica/MT-400, outro viaduto na MT-010 (Estrada da Guia) e mais um viaduto na MT-251 (Estrada de Chapada). O viaduto da Estrada da Guia está com a estrutura bem avançada, com os pilares e travessas executados. Já a ponte sobre o Rio Cuiabá está na fase de lançamento das vigas. As obras da trincheira da MT-400 e do viaduto da MT-251 também estão em andamento, com a perfuração para concretar os pilares. As máquinas também estão trabalhando na terraplanagem em toda a extensão do Rodoanel, incluindo drenagem profunda e implantação de bueiros celulares e aduelas de concreto. As novas pistas serão construídas em concreto e a pista antiga será restaurada, para também ter o seu pavimento em concreto. Ainda está prevista a construção de outra parte do Rodoanel, ligando da MT-251 até a BR-070/163/364 em Cuiabá, depois do Distrito Industrial. Esse trecho inclui a construção de pontes sobre o Rio Coxipó e sobre o Rio Aricá, outro viaduto no encontro com a BR. Com este outro trecho, o Rodoanel de Cuiabá e Várzea Grande chegará a 52 km de extensão. Fonte: Governo MT – MT
Juíza do TJMT e desembargadora federal proferem palestra sobre legislação ambiental em seminário

Dando continuidade aos seminários do Projeto Terra Nascente, a juíza Fernanda Mayumi Kobayashi, diretora do Fórum de Itiquira, e a desembargadora Consuelo Yoshida, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), irão proferir palestra na 4ª edição do Seminário de Consciência e Sustentabilidade. A palestra terá o tema “Legislação ambiental: crimes, infrações e dano ambiental. Jurisprudência brasileira sobre danos ambientais e dano climático” e será realizada no dia 17 de junho, às 18h30, de forma on-line pela plataforma Microsoft Teams. Clique neste link para fazer a inscrição. Para a juíza Fernanda Kobayashi, “os seminários do Projeto Terra Nascente são um marco na conscientização ambiental, especialmente para indivíduos que praticaram ilícitos relacionados ao desmatamento ilegal. Esses eventos promovem debates profundos e ricos, abordando as complexidades e a importância da preservação ambiental”. A desembargadora Consuelo Yoshida é reconhecida por sua vasta experiência e estudos na área do Direito Ambiental, trazendo uma visão jurídica rigorosa e fundamentada e contribuindo para a reeducação e sensibilização dos participantes. É mestre e doutora, professora de Direito Ambiental em cursos de pós-graduação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP). Sobre o Projeto Terra Nascente – O projeto é uma iniciativa do Poder Judiciário (Fórum da Comarca de Itiquira), do Ministério Público de Mato Grosso (Promotoria de Justiça de Itiquira) e da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR). A iniciativa possui dois eixos de atuação: o primeiro consiste no desenvolvimento de metodologias e arranjos para incentivar o uso de excedentes de vegetação nativa como ativos para compensação ecológica de danos ambientais, privilegiando a criação ou regularização de áreas protegidas em relação à indenização pecuniária. Já o segundo eixo do projeto é voltado à conscientização para a preservação ambiental como condição equivalente à pena restritiva de direitos atípica para pessoas que celebraram acordo de não persecução penal (ANPP) ou aceitaram proposta de transação penal com o Ministério Público, em decorrência da prática, em tese, de crimes ambientais (aliada a outras condições, como a prestação pecuniária). #Paratodosverem Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Descrição de imagem: arte gráfica digital colorida. Ao fundo imagem aérea de uma plantação com aplicação de filtro em tom verde. Acompanha o texto: 4ª Palestra dos Seminários Consciência e Sustentabilidade. Tema: “Legislação Ambiental: Crimes, Infrações e Dano Ambiental. Jurisprudência Brasileira sobre Danos Ambientais e Dano Climático” | 17 de junho – a partir das 18h30. Via Plataforma Teams. Abaixo dois ícones com as fotos das palestrantes em um círculo verde. Desembargadora Consuelo Yoshida Tribunal Regional Federal da 3ª Região, TRF3 e juíza de Direito Fernanda Kobayashi Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso, TJMT. Ambas são mulheres brancas com traços japoneses e cabelo liso escuro. Fernanda usa óculos e batom vermelho. Assina a peça o logo do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso. Mylena Petrucelli Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT [email protected] Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT
Mutirão de conciliação ambiental da Sema garante reposição florestal de mais de 36 mil hectares

A iniciativa inédita da Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema) de promover o Mutirão de Conciliação Ambiental garantiu a reposição florestal de mais de 36 mil hectares e a recomposição de mais de 8 mil hectares de Área de Preservação Permanente e Área de Reserva Legal. O mutirão, lançado em outubro de 2023, teve três edições e contou com a parceria do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Ministério Público do Estado (MPE), Procuradoria Geral do Estado (PGE) e Polícia Civil. Ao longo das três edições, a Sema mobilizou 853 processos, dos quais 100% foram analisados. Ao todo, 483 processos chegaram em uma conciliação, resultando na arrecadação de mais de R$ 64 milhões, além da recuperação ambiental de áreas degradadas. O desembargador Mário Kono, do TJMT, destacou que a conciliação é uma ferramenta importante para solucionar imbróglios que poderiam se arrastar durante anos sem que houvesse uma resolução para as partes. “Cada mutirão realizado resolve conflitos que, às vezes, perduram por anos, e, assim, você tem a recuperação do meio ambiente. Não é um perdão em relação às infrações cometidas, mas uma acomodação de acordo com a capacidade de pagamento daquele produtor. O erário tem a sua recuperação, o proprietário tem a sua área desembargada, consegue de volta veículos e instrumentos de trabalho que foram apreendidos, e, assim, a cadeia produtiva não para”, observou. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), de outubro de 2023 a abril de 2024, período da realização do mutirão de conciliação, a redução do desmatamento em Mato Grosso foi de 54% em relação ao mesmo período em 2022 e 2023, sendo a menor área de desmatamento no Estado nos últimos oito anos. Para o procurador-geral de Justiça do Estado, Deosdete Cruz, a iniciativa da Sema é positiva, uma vez que garantiu não apenas a aplicação das multas administrativas, mas também possibilitou a recuperação ambiental e a liberação das atividades dos produtores. “Nós conseguimos realmente resolver o problema e trazer a segurança jurídica, conciliando proteção ambiental com o desenvolvimento socioeconômico. Isso é o que nos move. Acredito que esse é um modelo que deva ser replicado inclusive para outras áreas”, afirmou. O produtor rural Luciomar Machado, de Pontes e Lacerda, foi um dos que aproveitaram o Mutirão de Conciliação Ambiental. Ele teve a propriedade multada e embargada depois que a Sema detectou, por monitoramento via satélite, o uso do fogo, sem autorização, para fazer a limpeza na área de pastagem. “Consegui acertar a minha situação juridicamente com a Sema e continuar produzindo, então acho que foi um benefício para todo mundo. Aconselho a todos a fazerem o acordo uma vez que o mutirão desenrola as três partes: ambiental, jurídico e nós, produtores rurais, para continuar produzindo”, afirmou. Engenheiro florestal e advogado especialista em direito ambiental, João Miranda avaliou que a conciliação é uma solução benéfica para todas as partes, sobretudo para a sociedade. “Quando o produtor participa da conciliação, além de possibilitar a redução do valor da multa, a atividade dele, que muitas vezes está bloqueada, é liberada. Isso também é importante para o meio ambiente, porque, a partir daquele momento, o produtor rural vai passar a ter um compromisso de recuperação de APP ou reserva legal, de modo que o meio ambiente vai sair ganhando e isso vai gerar uma vantagem para a sociedade como um todo”, ponderou. Para o diretor de atividades especiais da Polícia Civil, delegado Victor Hugo Teixeira, além de garantir a resolução dos imbróglios ambientais, o Mutirão da Conciliação também promove a conscientização dos produtores rurais. “São todos atuando para a correção do crime e a reparação do dano ambiental, o que é muito importante, e trazendo, consequentemente, a conscientização da população e resgatando reparação nas três esferas, criminal, administrativa e na área cível também”, finalizou. Fonte: Governo MT – MT
Unidade móvel de saúde da SES atende mulheres surdas com apoio de tradutor de Libras

A Unidade Móvel de Saúde da Mulher da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) realizou, nesta terça e quarta-feira (04 e 05.06), exames ginecológicos em 25 mulheres surdas. A ação foi promovida pelo Hospital Estadual Santa Casa em parceria com a Secretaria de Estado de Assistência Social (Setasc-MT), que ofereceu apoio da Central de Interpretação de Libras. Está prevista para o dia 11 de junho a segunda etapa da ação, que vai atender outras 25 mulheres surdas. A diretora do Hospital Estadual, Patrícia Neves, destacou que a Unidade Móvel de Saúde da Mulher dá agilidade na realização de exames e que a tradução simultânea possibilitou atender ao público. “A unidade móvel de Saúde da Mulher nos possibilita um atendimento mais ágil. Porém, sem o auxílio da tradução simultânea, muitos detalhes importantes poderiam ser perdidos na comunicação entre médico e paciente. Então ficamos muito contentes de poder ofertar, de maneira inclusiva, esses exames tão importantes para a saúde da mulher”, enfatizou a diretora. A paciente Larissa Santos, de 33 anos, foi uma das mulheres atendidas durante a ação e avaliou a importância da acessibilidade no atendimento em saúde. “É importante termos essa oportunidade de atendimento, com acessibilidade. Também queremos participar das ações da saúde da mulher, é importante nos cuidarmos como mulheres, questão de câncer da mama e outros exames. A gente não consegue ter comunicação com os profissionais médicos nem com as instituições”, ponderou a paciente ao relatar as recorrentes dificuldades de comunicação nos atendimentos que recebeu ao longo da vida. O médico cancerologista cirúrgico do Hospital Estadual, Eduardo de Arruda, destacou a importância da realização anual dos exames e como a barreira da comunicação pode dificultar o atendimento. “É através dos exames que podemos detectar alterações como câncer de mama, câncer de útero e de colo de útero. Para garantir um bom atendimento, a comunicação é essencial, por isso a presença do intérprete é fundamental”, explicou o médico. A Unidade Móvel de Saúde da Mulher já realizou 4.986 consultas até junho deste ano no Hospital Estadual Santa Casa. Em 2023, foram realizados 12.516 atendimentos por meio da unidade. Fonte: Governo MT – MT
Após acordo com o MP, geradora de energia pagará R$ 4 milhões por danos

A 1ª Promotoria de Justiça Cível de Pontes e Lacerda (a 448km de Cuiabá), com apoio do Núcleo Estadual de Autocomposição (NEA) do Ministério Público do Estado de Mato Grosso, celebrou Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a empresa Nova Guaporé Energética S.A., para reparação e compensação de danos ambientais referentes ao descumprimento da manutenção de vazão mínima no reservatório de uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH). O acordo estabelece o pagamento de prestação pecuniária no valor R$ 2 milhões, a título de compensação pelos danos material e moral difuso. Esse montante será destinado a dois projetos ambientais cadastrados no Banco de Projetos e Entidades (Bapre) do MPMT, em benefício do Fundo Municipal do Meio Ambiente de Pontes e Lacerda e do Fundo Municipal do Vale de São Domingos. A indenização pecuniária será paga em 48 parcelas iguais e sucessivas para cada um dos fundos. O acordo também estabelece que a empresa compromissária realize o Plano Ambiental de Conservação e Uso do Entorno de Reservatório Artificial (Pacuera) e execute as exigências definidas no respectivo plano de acordo com os prazos estabelecidos pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). E que custeie financeiramente o início de elaboração do Plano de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Guaporé, com uma área de 38.919,20 km², no valor de R$ 2 milhões destinados à Sema. A geradora de energia assumiu ainda o compromisso de elaborar dois projetos pilotos para aproveitamento de água da chuva, utilizando caixa de concreto armado, em escolas públicas municipais de Pontes de Lacerda e Vale de São Domingos, entre outras obrigações. O descumprimento de qualquer uma das cláusulas ensejará o pagamento de multa pela compromissária. O acordo foi firmado pelas promotoras de Justiça Mariana Batizoco Silva Alcântara, Ana Luiza Avila Peterlini de Souza e Maria Fernanda Corrêa da Costa. A Sema e os municípios de Pontes e Lacerda e de Vale de São Domingos assinaram o TAC como intervenientes. Foto: Helder Faria. Fonte: Ministério Público MT – MT
Palestra sobre Justiça Restaurativa abre segundo dia de atividades do XI Consepre em Mato Grosso

“Justiça Restaurativa: Sistema de Educação e Ambiência Institucional” foi o tema da palestra de abertura do segundo dia do XI Encontro do Conselho de Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil, realizada na manhã desta quinta-feira (06 de junho), em Chapada dos Guimarães. A temática é uma das principais bandeiras da atual gestão do Judiciário mato-grossense. Antes das atividades, a presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) e do Núcleo Gestor da Justiça Restaurativa de Mato Grosso (NugJur/MT), desembargadora Clarice Claudino da Silva, fez um convite aos presidentes dos Tribunais de Justiça do país, para que “utilizem as ferramentas da Justiça Restaurativa, entre elas os Círculos de Construção de Paz, de forma institucionalizada, como instrumento de transformação social em todos país”. A líder do Judiciário enfatizou a potência da ferramenta nas práticas diárias, como conscientização e mudança de paradigma da cultura do litígio, a partir de novas lentes, e acrescentou a importância por se tratar de um dos macrodesafios propostos pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Justiça nas Escolas – Dois mil e vinte três foi eleito ´O Ano da Justiça Restaurativa nas Escolas´ pelo CNJ, o qual resultou em um termo de cooperação junto ao Ministério da Educação para a implantação das práticas como política nacional nas escolas. A palestrante e assessora de relações institucionais do NugJur, Katiane Boschetti da Silveira, iniciou a exposição do tema reforçando a importante reflexão da presidente do TJMT: “Vamos juntos implementar a Justiça Restaurativa como movimento de transformação social em todos os Tribunais de Justiça do Brasil?” Durante a palestra, a assessora abordou os princípios e valores da Justiça Restaurativa no Judiciário Estadual, com ênfase nos exemplos e bons números apresentados pela metodologia na atuação junto a jovens, pertencentes à comunidade escolar, e adultos, com servidores públicos de Mato Grosso. Os presentes então puderam conhecer o case de sucesso ´Eu e você na Construção da Paz´, implantado pelo Poder Judiciário Estadual na Comarca de Campo Verde, com a adoção do instrumento de política pública nas escolas do município. E, ainda, o projeto mato-grossense ´Servidores da Paz´, que compreende a formação de colaboradores do Judiciário como facilitadores e agentes de transformação no âmbito institucional da instituição. “A nossa intenção é que os Tribunais percebam a Justiça Restaurativa como um investimento no ser humano. Quando a gente fala da criança, como um ser em desenvolvimento, olhamos para o ambiente escolar ,como um espaço propulsor da mudança. Por outro lado, olhamos também para um ambiente institucional, com o adulto, que por vezes é pai, mãe ou tem relação com essas crianças. Então, assim, por meio da Justiça Restaurativa, conseguimos atingir toda a comunidade”, afirma a palestrante. De acordo com o presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), desembargador José de Ribamar Froz Sobrinho, com a exposição foi possível perceber como o Judiciário mato-grossense está à frente, em comparativo aos demais tribunais, sobre o tema Justiça Restaurativa (JR). “A girafa (símbolo da JR) aqui em Mato Grosso já está num movimento mais rápido que em outros Estados. A desembargadora Clarice e toda equipe estão de parabéns. O impacto disso é principalmente na desjudicialização, em ações que não serão movidas, que poderiam resultar em crimes ou indenizações, e a Justiça Restaurativa se antecipa, restaura e previne as ações humanas. É o Judiciário de forma preventiva, agindo na sociedade e solucionando conflitos. E por isso é que estamos institucionalizando essa prática também no Tribunal do Maranhão.” Ainda na parte da manhã a programação do XI Consepre compreende a palestra ´O Ambiente Macroeconômico e seus Reflexos no Poder Judiciário´, com o empresário e comentarista de Economia, Gustavo de Oliveira. À tarde serão realizadas reuniões entre presidentes, juízes auxiliares, diretores gerais e assessores dos Tribunais de Justiça do país. #Paratodosverem – Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Foto 1: Foto colorida que mostra a presidente do TJMT, desembargadora Clarice Claudino, sentada na mesa de autoridades, falando ao microfone. Ela é uma senhora branca, de cabelos loiros, curtos e lisos, usando blusa verde e blazer preto. Dos dois lados dela, há outros presidentes de tribunais sentados. Foto 2: Assessora no NugJur, Katiane Boschetti, profere palestra. Ela é uma mulher branca, loira, usando macacão rosa e blazer branco, falando em pé ao microfone. No fundo desfocado, estão alguns desembargadores sentados. Foto 3: Foto em plano aberto que mostra o salão onde ocorre o Consepre com Katiane Boschetti ao centro, falando ao microfone, em pé. Em volta dela, há uma mesa em formato de U com os presidentes dos tribuanais sentados e, na frente da palestrante há outras mesas com participantes assistindo à palestra. Ao fundo, há um telão. Foto 4: Foto que mostra o empresário Gustavo Oliveira proferindo palestra, em pé, no canto direito da foto. No canto esquerdo da foto, em perspectiva, aparecem os presidentes de tribunais sentados lado a lado na mesa de autoridades. Marco Cappelletti/ Fotos: Alair Ribeiro e Ednilson Aguiar Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT [email protected] Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT
Aos 82 anos, idoso que só cursou até a 4ª série volta a estudar com programa do Governo de MT

Com 82 anos de idade, Luiz Célio está concretizando o sonho de aprender a ler e a escrever pelo projeto MT Mais Muxirum, desenvolvido pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc) em parceria com a Fundação Abrigo Bom Jesus, em Cuiabá, onde ele vive. Luiz contou que vem de uma família de poucos recursos financeiros e que, quando era criança, morava na zona rural, não tendo oportunidade de estudar. “Eu fiz só até o quarto ano primário e ficou por ali. Agora, se eu tiver uma oportunidade de adquirir um diploma para mostrar que eu tenho um diploma, se essa é a oportunidade, eu bato palmas”, disse. Ao todo, 60 pessoas participam do programa MT Mais Muxirum no Abrigo Bom Jesus. Dona Olisete também é aluna do Mais MT Muxirum – Foto: Julio Cruz/Secom-MT Para dona Olisete Moraes Gomes, de 76 anos, as aulas são um ótimo passatempo, além de ajudá-la a exercitar a memória. “Quando comecei a escrever era só garrancho e agora está quase melhorando. Eu gosto dele de ler, de escrever. Para mim está sendo uma ótima coisa. É um passatempo, é um aprendizado novamente para a gente. Se a gente não ler, não conversar, a gente vai esquecendo das coisas. Estou achando ótimo”, relatou. A alfabetizadora Daniele Maria de Oliveira explicou que o atendimento aos estudantes é flexibilizado e facilitado. As turmas são reduzidas, de 10 a 12 alunos, no máximo, para que tenham um desempenho melhor. “Cada acolhido a gente trabalha de uma forma. Tem uns acolhidos que têm um pouco de escrita, só que como tem muitos anos que não pegam num lápis, a gente está trabalhando com a escrita, cobrir a letra, fazer um desenho, caderno de caligrafia, para eles voltarem no tempo, que eles não pegam mais de 20 anos, ver uma caneta, um lápis, hoje tem uma oportunidade”, disse. O programa MT Mais Muxirum é desenvolvido pela Secretaria de Educação de Mato Grosso, com o objetivo de reduzir a taxa de analfabetismo no Estado. Com um investimento de mais de R$ 16 milhões, a meta do Estado é reduzir o índice de analfabetismo para menos de 4% até 2025. Para cumprir com esse planejamento, o Governo de Mato Grosso ampliou o número de alfabetizadores para 1.544. Tudo isso para alfabetizar ainda neste ano mais de 18 mil pessoas com idade acima de 15 anos. “Essa é a missão que o governador Mauro Mendes nos passou. Ele garantiu os recursos suficientes para contratar os professores. A flexibilidade desse programa é importante que ele acontece em regime de colaboração com os municípios. Quando você encontra um idoso que consegue ler, que consegue escrever o próprio nome, então isso é tirar essa população da escuridão”, afirmou o secretário de Educação de Mato Grosso, Alan Porto. O MT Mais Muxirum, além de ser um projeto de alfabetização, é também uma oportunidade de socialização para o idoso. “Sem o conhecimento, sem saber ler e escrever, não tem como você ter uma socialização completa. Então, independentemente da idade, a oportunidade sempre vem na hora perfeita. Se eles não tiveram possibilidade de passar por essa alfabetização na idade mais jovem, que seja agora, na terceira idade. Nunca é tarde para aprender”, pontuou o gestor da Fundação, Emerson dos Santos. Assista abaixo a reportagem da jornalista Angelina Miqueletto Fonte: Governo MT – MT
CSMP divulga lista definitiva de inscritos

CONCURSO DE PROMOÇÃO – PROCURADOR DE JUSTIÇA Fonte: Ministério Público MT – MT