Audiência pública vai debater falta de vagas em creches no município

Na próxima segunda-feira (17), às 18h, o Ministério Público do Estado de Mato Grosso realizará em Confresa, município distante 1.049 km de Cuiabá, audiência pública para debater a falta de vagas nas creches e pré-escola na rede pública de Confresa. O evento ocorrerá no plenário da Câmara de Vereadores da cidade. O município de Confresa integra a comarca de Porto Alegre do Norte, que também inclui os municípios de Canabrava do Norte e São José do Xingu. De acordo com o Cadastro Único para Famílias Pobres e de Extrema Pobreza, em Confresa existem 925 crianças de zero a três anos cadastradas, em Porto Alegre do Norte 1.144, em São José do Xingu 83 e em Canabrava do Norte 110 crianças. De acordo com a promotora de Justiça substituta Fernanda Luckmann Saratt, foram convocados para a audiência pública representantes da Secretaria Municipal de Educação, Prefeitura Municipal de Confresa, Câmara de Vereadores, Defensoria Pública, Conselho Tutelar, Conselho Municipal da Criança e do Adolescente, diretores das escolas, professores, pais e alunos. “A proposta da audiência é debater o déficit de vagas para alunos em creches e pré-escolas no município, com vistas a democratizar, conferir transparência e assegurar a participação popular na elaboração de propostas para sanar a demanda”, ressaltou a promotora de Justiça substituta. Fonte: Ministério Público MT – MT
Desembargadora Helena Maria participa de roda de conversa sobre contratos agrários

A desembargadora Helena Maria Bezerra Ramos, diretora geral da Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT), participou da roda de conversa “Questões polêmicas nos contratos agrários”, a convite da Escola Superior da Advocacia (ESA-MT), juntamente com o advogado Bruno Cintra, presidente da Comissão de Direito Agrário da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT), na manhã desta terça-feira (11 de junho). Na roda de conversa, que ocorreu de forma virtual, a magistrada abordou questões que foram tema de sua dissertação de mestrado e do livro de sua autoria “Contrato de arrendamento rural – teoria e prática” (2013), ressaltando o que a motivou, na época, a se debruçar sobre esse campo de estudo. “Eu quis escrever sobre um assunto que fosse de interesse do meu estado, que é eminentemente agrário”, disse. Além disso, pontuou a pouca literatura a respeito. Em sua explanação, a desembargadora Helena Maria traçou a linha histórica do Direito Agrário no Brasil, desde suas influências europeias até chegar ao Estatuto da Terra. Ela lembrou o contexto de pós-guerra da Europa, em que a situação da terra se tornou algo delicado, seja pela destruição, ou porque perdeu-se a propriedade, seja pela falta de segurança jurídica ou por ocupações. Com o tempo, governos como o da Itália promoveram a reforma agrária, distribuindo pequenas propriedades rurais munidas com alguns animais para as famílias reconstruírem suas vidas, o que serviu como política pública de combate à fome. Ainda conforme a apresentação da magistrada, no Brasil, por mais que não houvesse guerra, a fome ainda era um grande problema social na primeira metade do século 20. Naquela época, o Brasil sequer era autossuficiente em alimentos básicos, como arroz, feijão, entre outros, vindo a reforma agrária se mostrar uma estratégia de enfrentamento a essa situação. Na prática, isso teve respaldo com a Emenda Constitucional nº 10, de 1964, que instituiu na Constituição de 1946 o Direito Agrário. Em relação aos pontos polêmicos tratados no debate, um deles foi a questão do agronegócio, que, conforme a desembargadora Helena Maria não é um direito específico, mas sim um termo que surgiu nos Estados Unidos para se referir a todos os negócios que envolvem o homem do campo, mas cujas relações estão inseridas no Direito Comercial. “O agro não é direito, como muitos estão pregando. Não existe o direito do agronegócio”, disse. Em relação ao Estatuto da Terra, instituído com a Lei nº 4.504/1964, a desembargadora Helena Maria Bezerra Ramos se mostrou favorável, pois veio para ajudar o homem do campo nas mais diversas vertentes que envolvem a produção agrícola e ainda preservar a função social da terra, que é produzir alimentos e demais insumos que a sociedade necessita. “O Estatuto estabeleceu princípios para que a gente explore a terra da melhor forma possível e preservando a natureza. O Estatuto da Terra trata sobre zoneamento, sobre o Incra, sobre as escolas agrícolas, sobre linha de crédito para financiar produtor”, elencou a magistrada. Ela ressaltou ainda que foi com base neste Estatuto que muitas cidades do interior de Mato Grosso surgiram, pois a colonização também está prevista no Estatuto da Terra. “O Estatuto da Terra está aí até hoje, ele criou os assentamentos. Se Sinop, Sorriso e tantas outras cidades de Mato Grosso existem hoje é porque o Estatuto estabeleceu as colonizações. São pessoas que vieram de outros estados. A pessoa vendia lá uma terrinha e comprava uma grande terra aqui e, com o tempo, prosperava. Muitas pessoas morreram de malária, mas muitos ficaram e progrediram”, pontuou. Ao longo da roda de conversa, também foram tratadas questões atuais relativas aos contratos agrários, como arrendamento, princípio da equivalência, proteção social por meio das normas, vulnerabilidades das partes do contrato, prazos contratuais, relação com o código civil, entre outros aspectos. Participaram da roda de conversa virtual mais de 40 advogados, dentre eles o presidente da Comissão de Assuntos Fundiários, Houseman Thomaz Aguilari; o secretário-adjunto da Escola Superior da Advocacia (ESA-MT), Bruno Casagrande; e o diretor tesoureiro da OAB-MT, Helmut Flávio Preza Daltro. Celly Silva Coordenadoria de Comunicação da presidência do TJMT [email protected] Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT
MPMT participa do 1º Congresso Regional de Improbidade Administrativa

O “1º Congresso Regional de Improbidade Administrativa” será realizado em Cuiabá nos dias 20 e 21 de junho, no Auditório Lenine de Campos Póvoas da Escola Superior de Contas (Tribunal de Contas de Mato Grosso – TCE-MT). O promotor de Justiça do Ministério Público de Mato Grosso Renee do Ó Souza será um dos palestrantes no evento, que é voltado a magistrados, membros do Ministério Público, advogados públicos, advogados, assessores, servidores e operadores do Direito. Interessados em participar devem se inscrever aqui. A partir das 10h do dia 21 (sexta-feira), Renee do Ó Souza abordará o tema “A consensualidade na nova Lei de Improbidade Administrativa”, ao lado do juiz do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) e auxiliar do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Fernando Gajardoni. O evento é uma iniciativa da Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT), em parceria com a Escola Judicial de Mato Grosso do Sul (EjudMS), Escola de Formação Judiciária do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (EjuDFT), Escola Superior da Magistratura do Estado de Goiás (EjuG) e Escola Superior da Magistratura Tocantinense (Esmat). Programação – O “1º Congresso Regional de Improbidade Administrativa” começa às 9h do dia 20 de junho (quinta-feira). A palestra de abertura terá como tema “Aspectos controvertidos da nova Lei de Improbidade Administrativa”, com o promotor de justiça do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) Emerson Garcia. Na sequência, a partir das 11h, será realizada a primeira conferência do congresso. Nos dois dias do evento serão abordados os temas “Aspectos processuais da ação de improbidade administrativa: alterações promovidas pela Lei n. 14.320/2021”; “Os impactos das alterações da Lei de Improbidade Administrativa no Estatuto da Cidade”; “O elemento subjetivo na Lei de Improbidade Administrativa”; “A Indisponibilidade de bens na lei de improbidade administrativa”; “Sanções na Lei de Improbidade Administrativa: alterações promovidas com a Lei 14.230/2021”; e “A tutela da probidade administrativa no Brasil e as alterações promovidas pela Lei n. 14.230/2021”. Confira a programação completa do evento aqui. (Com informações da Esmagis-MT) Fonte: Ministério Público MT – MT
Com apoio do Governo, MT tem primeiro café produzido só por mulheres na Amazônia

Um grupo de 38 produtoras familiares de Nova Bandeirantes lançou o primeiro café produzido na Amazônia exclusivamente por mulheres. Denominado “Cereja Negra”, o café é o resultado de esforço e dedicação, com o apoio da Secretaria de Agricultura Familiar de Mato Grosso (Seaf). Coordenadora do grupo, Elaine Cristina Guilherme destacou que o café ‘Cereja Negra’ é 100% puro e artesanal. O produto é beneficiado em uma sala de torrefação equipada com moinho, torrador, empacotadora e seladora. Ela ressaltou a importância do incentivo dado pelo Governo do Estado à Associação dos Produtores Rurais da Comunidade de São Brás, onde o grupo de mulheres está inserido. “Contamos com 41 famílias associadas, sendo que 38 têm mulheres participando ativamente no cultivo e beneficiamento do café. Já recebemos apoio da Seaf, temos uma patrulha mecanizada e um trator que conseguimos através da Seaf. Também recebemos caixas de abelhas e kits de implementos manuais via emendas parlamentares”, afirmou. O trabalho, segundo ela, é uma forma das produtoras rurais serem independentes financeiramente. “A gente está buscando fortalecer esse grupo de mulheres para que elas também possam participar dessa parte da comercialização do café e trazê-las para dentro da associação, para elas participarem da gestão da torrefação”, pontuou Elaine. Além do apoio da Seaf, o grupo também conta com a orientação da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), que está auxiliando no cultivo e no beneficiamento para garantir a qualidade do café. As mulheres de Nova Bandeirantes estão envolvidas em todas as etapas do cultivo, desde o plantio até a colheita. O objetivo é ampliar essa participação para a comercialização e gestão da torrefação. Café é beneficiado, empacotado e comercializado Elas compram o café limpo dos produtores associados, realizam a torra, moagem e empacotamento. Sem todas as licenças para a comercialização em larga escala por enquanto, o café é vendido diretamente ao consumidor final e para comércios locais. O secretário de Agricultura Familiar de Mato Grosso, Luluca Ribeiro, comentou que essa iniciativa é um exemplo claro de como o apoio do Governo do Estado pode transformar a realidade de comunidades rurais. “As mulheres de Nova Bandeirantes estão mostrando que, com dedicação e apoio, é possível produzir um café de alta qualidade, um dos objetivos do Governo de Mato Grosso com o MT Produtivo Café que tem incentivado a expansão da cultura no Estado e já vem obtendo resultados bastante positivos”, declarou. Algumas propriedades da região produzem café orgânico certificado, enquanto outras utilizam sistemas agroflorestais para um manejo mais sustentável. Esses sistemas incluem o plantio de frutíferas entre os pés de café para promover sombreamento e polinização, contribuindo para a qualidade final do produto. Fonte: Governo MT – MT
SES realiza 2ª Jornada Estadual de Imunização para fortalecimento de ações em MT

Com o objetivo de fortalecer as ações de vacinação em Mato Grosso, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) realiza a 2ª Jornada Estadual de Imunização nos dias 11 e 12 de junho, no Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá. O evento conta com a participação de mais de 150 gestores da Saúde Pública e debate estratégias para o aumento das coberturas vacinais no Estado. A solenidade de abertura da jornada ocorreu na manhã desta terça-feira (11.06) e contou com a presença de autoridades das esferas federal, estadual e municipal, além da contribuição de representantes de órgãos de controle, como o Tribunal de Contas do Estado (TCE). O secretário adjunto de Atenção e Vigilância à Saúde da SES, Juliano Melo, destacou a importância do debate acerca da imunização. “Há alguns anos, nós discutíamos como poderíamos manter ou melhorar o serviço que prestávamos. Hoje nós temos que reavaliar quais são as estratégias que vão nos fazer chegar novamente àquele status de qualidade e de efetividade dentro do processo de imunização. Nesse sentido, é preciso repensarmos muitas práticas e esse evento contribui para esse debate”, declarou. Além disso, o gestor enfatizou que a SES pode auxiliar as gestões municipais quanto à melhoria da infraestrutura para a imunização da população. “Nós temos uma frente de investimento em imunização na SES, que é voltada para investir especificamente em infraestrutura de imunização, então este é um ponto que devemos discutir e incluir no nosso plano estratégico”, acrescentou. A coordenadora de Incorporação Científica e Imunização do departamento do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Ana Catarina Melo, esteve presente no evento e parabenizou a mobilização do Estado para a 2ª Jornada Estadual. “O Estado avança quando propõe um momento como esse, para que os seus municípios consigam de fato melhorar o entendimento da imunização e, com isso, refletir na ponta, que é o que queremos. O nosso grande objetivo aqui é melhorar as coberturas vacinais. O Brasil vem melhorando, mas precisamos chegar aos padrões que tínhamos há tempos atrás, em que o mínimo era de 95% de cobertura”, destacou. Já o procurador-geral substituto do TCE-MT, William Brito, reconheceu e enalteceu a iniciativa do Estado, ao enfatizar a importância de se aprimorar a comunicação com a população. “É uma grande satisfação participar deste evento, vendo que o Estado do Mato Grosso e também todas as Secretarias Municipais estão engajados e imbuídos em fortalecer a imunização, principalmente das crianças. De uns poucos anos para cá, principalmente nesse momento da Covid-19, tivemos vários momentos de informações falsas, muitas informações equivocadas sobre os benefícios da vacinação. Então, um trabalho como esse é fundamental e é importantíssimo que melhore uma coisa: a comunicação com a sociedade, dos benefícios da imunização”, disse. A secretária municipal de Saúde de Santa Rita do Trivelato e representante do Conselho de Secretários Municipais de Saúde de Mato Grosso (Cosems-MT), Tahis Pelisão, também agradeceu ao Estado pela ação. “Agradecer ao Governo de Mato Grosso, ao Ministério da Saúde, por esse evento, por estarmos nos estimulando cada vez mais a buscar a vacinação.” Programação da 2ª Jornada de Imunização A 2ª Jornada Estadual de Imunização contará com palestras conduzidas por diversos profissionais de saúde durante os dias 11 e 12 de junho. As palestras iniciaram às 9h30 desta terça-feira (11), com a explanação da representante do Ministério da Saúde, Ana Catarina Melo, que abordou as ações estratégicas do Departamento do Programa Nacional de Imunização para alcançar as coberturas vacinais. A palestra de encerramento da manhã foi ministrada pelo também representante do Ministério da Saúde, Jadher Percio, que falou sobre a hesitação vacinal. Já a programação da tarde começará às 13h com a palestra “Vacinação contra a Covid-19: diferentes vacinas e diferentes públicos-alvo”, apresentada pelo presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Renato Kfouri. Em seguida, a presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM), Mônica Levi, discutirá as atualizações sobre a vacinação contra o HPV. As atividades da tarde continuarão até às 17h30, quando a programação será encerrada com a visitação aos banners expostos no evento. Na quarta-feira (12), a Jornada terá início às 7h30, com a palestra “Atualizações do Calendário Nacional de Vacinação em 2024 com ênfase nas vacinas BCG e Dengue”, ministrada por Ana Catarina Melo. Ainda pela manhã, a representante do Instituto Butantã, Mayra Moura, apresentará a palestra “Eventos Supostamente Atribuíveis à Vacinação ou Imunização (ESAVI): a importância da enfermagem na condução, gerenciamento e notificação”. As atividades da manhã serão encerradas com a palestra da enfermeira e doutora pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Mônica Taminato, sobre “Biossegurança na sala de vacinação”. No período da tarde, o promotor de justiça Milton Mattos da Silveira falará sobre a presença do Ministério Público nas ações de promoção da vacinação, seguido pelo auditor público, Denisvaldo Mendes Ramos, que abordará “A auditoria do Tribunal de Contas de Mato Grosso sobre o Programa Nacional de Imunizações e seus reflexos nos municípios mato-grossenses”. Durante o evento, também será apresentado os fluxos e resultados do programa Imuniza Mais MT. A Jornada será encerrada às 17h30, com a premiação das iniciativas que foram expostas em banners. Veja a programação completa em anexo. Fonte: Governo MT – MT
Ponto de Inclusão Digital é inaugurado já com procura por atendimento em Campos de Júlio

O Ponto de Inclusão Digital do Poder Judiciário de Mato Grosso inaugurado nessa segunda-feira (10 de junho) no município de Campos de Júlio (554 km a oeste de Cuiabá) já teve procura por atendimento no dia da inauguração. De acordo com o juiz Ricardo Garcia Maziero, da Comarca de Comodoro, a qual o PID está vinculado, já no dia da inauguração vieram pessoas interessadas em receber atendimento sobre suas demandas judiciais. “Hoje mesmo já teve pessoas querendo fazer o atendimento lá, pesquisar o processo. A pessoa vai ser incluída mesmo no Poder Judiciário, como o nome diz, imprimir informações do processo, passar para a pessoa. Nessa região há muitos moradores humildes, que não conseguem entrar em uma audiência pelo celular, não tem veículo para a pessoa vir até o fórum de Comodoro. Com essa implementação vai ser excelente para a sociedade”, enfatiza o magistrado. O PID fica dentro da Prefeitura Municipal de Campos de Júlio, em uma parceria com o Poder Executivo, que concordou com a ideia desde o início, destinou uma servidora municipal, equipamentos como computador e impressora, para fazer os atendimentos, além de placa e sinalização do ponto. Na solenidade de inauguração, participaram o prefeito municipal, Irineu Parmeggiani, o presidente da Câmara Municipal, Alex dos Santos Araújo, autoridades da Polícia Civil, Polícia Militar e equipe da prefeitura. Para o prefeito, a parceria é muito bem-sucedida e demonstra a colaboração entre o Poder Executivo municipal e o Poder Judiciário para beneficiar os cidadãos. “A instalação do Ponto de Inclusão Digital é um grande avanço, pois o município está localizado a mais de 70 km do fórum da comarca. O ponto digital vai facilitar para as pessoas que não têm acesso a aparelhos digitais, como celulares e computadores, ou que, mesmo tendo um aparelho, não têm internet. A prefeitura vê esse serviço como essencial para promover a inclusão digital e melhorar o acesso aos serviços judiciais para todos os cidadãos de Campos de Júlio”, ressaltou. O PID de Campos de Júlio funcionará de segunda a sexta-feira, das 7h às 11h e das 13h às 17h, em parceria com a Prefeitura Municipal, na Rua Marechal Cândido Rondon, n° 289 E, Centro. O telefone para contato é (65) 3387-2823. #Paratodosverem Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Imagem 1: foto horizontal colorida de uma parede com um quadro do PID, com a imagem de uma pessoa digitando em um teclado do computador e a legenda PID Aqui tem Ponto de Inclusão Digital, com os logos do CNJ, Prefeitura de Campos de Júlio e Poder Judiciário. Imagem 2: foto vertical colorida do prefeito Irineu e do juiz Ricardo em frente ao PID. Eles estão em pé, em frente ao portão onde há uma placa escrito PID aqui tem Ponto de Inclusão Digital e a imagem de uma pessoa digitando em um teclado de computador. Atrás do portão há grama, uma árvore e pessoas na porta. Mylena Petrucelli Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT [email protected] Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT
Sessão da 3ª Câmara de Direito Público dessa quarta-feira é adiada para dia 19 de junho

A sessão de julgamento da 3ª Câmara de Direito Público e Coletivo do Tribunal de Justiça de Mato Grosso que seria realizada na próxima quarta-feira (12 de junho) será adiada para o dia 19 de junho, às 8h30, no Plenário 1 do TJMT. A mudança foi determinada pela presidente da câmara, desembargadora Maria Aparecida Ribeiro. O aviso se destina a advogados, membros do Ministério Público, da Defensoria Pública e demais interessados. Mylena Petrucelli Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT [email protected] Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT
“Nosso Judiciário” recebe acadêmicos de Direito de Cuiabá

Acadêmicos do curso de Direito da Faculdade Uniasselvi Cuiabá, tiveram uma tarde diferente nesta segunda-feira (10 de junho) ao participarem do projeto “Nosso Judiciário. Além de percorrer as dependências do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) e conhecer os espaços onde são deliberadas as decisões da Corte, eles assistiram a uma sessão de julgamento da 1ª Câmara de Direito Público e Coletivo, presidida pela desembargadora Helena Maria Bezerra Ramos. Após a sessão e o tour pelo Tribunal, os 30 estudantes foram recepcionados, no recém-reinaugurado Espaço Memória, pela diretora da 1ª Câmara de Direito Privado, Michele Campos Assaoka Lustosa, e pelo juiz auxiliar da Corregedoria Geral de Justiça (CGJ-MT), Emerson Cajango. “É uma grande honra poder participar de um projeto tão satisfatório e bonito como esse. Eu, que na época da faculdade não tive a oportunidade de conhecer o Tribunal de Justiça, de conhecer o Fórum. Isso era muito distante naquela época, quase 25 anos atrás. Hoje a gente vê uma realidade completamente diferente. O Judiciário abre as portas, incentiva, busca esses alunos para mostrar onde é que eles vão trabalhar num futuro bem próximo. Isso é muito gratificante. Nós temos aqui uma satisfação de mostrar o nosso passado, como é que nós estamos trabalhando hoje e quais são os nossos projetos para o futuro”, afirmou o magistrado. No bate-papo com os estudantes o juiz auxiliar falou sobre a evolução das ferramentas utilizadas pelo Poder Judiciário, desde decisões escritas à mão, passando pelas máquinas de escrever e computadores, até o uso da inteligência artificial na confecção de processos e decisões simples. “A Inteligência Artificial é a coqueluche do momento. Todo mundo só fala em IA e o Judiciário não está longe do que está acontecendo na sociedade. Então ele também tem que se modernizar. E aí nós temos que começar a falar e debater quais são as soluções de IA que eu posso trazer do mercado para dentro do Judiciário. O que eu posso utilizar, quais são os riscos? O que eu tenho de ganho de produtividade? Então tudo isso a gente está debatendo ainda é algo muito novo, muito incipiente. (…) A grande pecha que o Judiciário tem é de ser um sistema muito moroso. E como é que nós podemos utilizar IA para combater essa morosidade para eu entregar o meu processo no menor tempo possível? (…) Então, mostrei aqui para eles quais são as soluções nas quais estamos trabalhando”, concluiu o magistrado. A diretora da 1ª Câmara explicou a composição do Pleno do Tribunal de Justiça Estadual e como ela é escolhida. Ela falou sobre as três possibilidades de uma pessoa tornar-se desembargador (a). Explicou as regras do 5º Constitucional e falou sobre as vagas destinadas à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Ministério Público, a lista sêxtupla, tríplice e a escolha do governador. Falou também sobre os critérios de merecimento e antiguidade, que promovem juízes e juízas ao desembargo. “Como futuros advogados vocês têm condições de assumir uma vaga (ao desembargo) se optarem pelo Ministério Público, se como advogados (as) fizeram parte da lista da OAB ou se optarem pela magistratura. Importante dizer que a escolha por antiguidade é por data da posse como juiz, não pela idade”, explicou a diretora. Ela falou sobre a composição das Câmaras e Turmas do Tribunal. O gestor do Núcleo de Prática Jurídica da Faculdade, advogado Carlos Eduardo Carmona de Azevedo, disse que o projeto evidencia uma evolução no Judiciário por abrir as portas e trazer para dentro da instituição os acadêmicos, para que conheçam as dependências e o funcionamento do Tribunal. “É uma evolução enorme! O Tribunal de Justiça era um órgão fechado, principalmente aqui em Mato Grosso, que é o Tribunal que eu conheço. E hoje a gente vê que é totalmente diferente, ou seja, o Tribunal está aberto pra receber esses alunos que têm uma surpresa ao ver esse acolhimento. Essa situação de começar a entender como se trabalha dentro do Tribunal de Justiça, quais são os procedimentos, como é o jeito de fazer a coisa dentro do Tribunal pra que o processo ande, para que o processo seja julgado”, afirmou o gestor. A coordenadora do curso de Direito, advogada Clair Kemer de Melo, disse ser uma incentivadora do projeto, por já ter trazido muitas turmas de Direito nas visitas guiadas pelo Tribunal. “Já tive a oportunidade de vir outras vezes e sou uma grande incentivadora. Já estive em outros projetos como professora de laboratório e agora coordenando o curso em conjunto com o gestor do Núcleo, a gente sempre incentiva que essas visitas aconteçam. É importante que os nossos alunos vejam além daquilo que nós falamos em salas de sala de aula. Explicamos como funciona toda a estrutura e é bom que eles tenham essa proximidade com o Judiciário. É muito valioso que o Judiciário de Mato Grosso tenha esse projeto tão valioso para auxiliar os nossos alunos.” Um dos acadêmicos, Aleir Cardoso de Oliveira Junior, de 34 anos, disse que o dia foi ímpar pela possibilidade de ver na prática, o que aprende nas aulas. Ele cursa o 7º semestre e já atua no Núcleo de Práticas Jurídicas da faculdade. “Ver a sessão hoje foi outro nível. No Núcleo trabalhamos com a fase inicial e de contestação, então foi muito esclarecedor ver a sessão com processos de recurso.” Para ele foi ímpar também estar perto dos magistrados e saber que o Poder Judiciário esta “caminhando no sentido da evolução tecnológica”. “Isso dá uma tranquilidade para mim, como futuro advogado. Como serão os processos e de que forma que a gente vai poder trabalhar melhor em prol dos nossos clientes”, disse o acadêmico, que recebeu das mãos do juiz auxiliar um exemplar do Glossário Jurídico. Nosso Judiciário – O Programa é uma iniciativa do TJMT e visa aproximar o Poder Judiciário não só dos estudantes do curso de Direito, mas também estudantes do Ensino Médio. Os acadêmicos de Direito vêm até a sede