Ainda criança, ele já dava sinais de seu interesse pelas artes. Vizinho de uma fábrica de cerâmica, Olímpio Bezerra(Araçatuba – SP) buscava restos de tintas no lixo e trocava o trabalho na roça para passar horas pintando suas primeiras peças. Aos 17 anos, muda-se para a capital de São Paulo. Em 1977, participa de uma exposição coletiva no Salão Embu, na qual recebe Menção Honrosa. É um dos representantes do estilo naif em Mato Grosso.
Morando há quase três décadas em Cuiabá, é conhecido por reutilizar material descartado e aplicar a pintura em variadas superfícies como madeira, porta de armário, cabeceira de cama, cabaças e discos de vinil, além das tradicionais telas. O trabalho também é marcado pela presença de elementos que evocam as peculiaridades da vida nas pequenas cidades do interior do Brasil.
Nas obras retrata moradias simples e pessoas comuns caminhando pelas ruas, O artista participou de várias exposições individuais e também coletivas em vários estados do país como São Paulo, Bahia, Rio de Janeiro, Paraná e Mato Grosso, e no exterior, em países como os Estados Unidos, Alemanha e Grécia. Também já se apresentou em exposições Internacionais nos museus de Nápole, Itália; Nice, na França e Pequim, na China.