Os acadêmicos das turmas do 9º e 10º semestres, do curso de Direito da Unic Beira Rio, visitaram a sede do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, por meio do Projeto Nosso Judiciário, que serve de ponte entre o Judiciário e o cidadão. Pela iniciativa, os estudantes têm a oportunidade de conhecer a composição e funcionamento do órgão.
Durante a visita à corte estadual, os 45 acadêmicos assistiram a sessão de julgamento da Segunda Câmara de Direito Público e Coletivo, presidida pelo desembargador Mário Roberto Kono de Oliveira. “Achei muito receptivo o desembargador dando boas-vindas aos estudantes, sou muito grato por essa oportunidade que agrega muito valor educacional. Vivenciamos aqui um pouco do que aprendemos em sala de aula”, destacou o acadêmico do 9º semestre, Lucas Vilela de Almeida.
O tour pelo tribunal foi encerrado no Espaço Memória, onde os alunos conheceram o acervo com documentos e peças antigas que contam a história do judiciário mato-grossense ao longo dos quase 150 anos de história. Também receberam um glossário jurídico e conversaram com a juíza Anglizey Solivan de Oliveira, da 1ª Vara Cível Especializada em Recuperação Judicial e Falência de Cuiabá.
A juíza compartilhou um pouco dos 25 anos na magistratura e lembrou do importante início da carreira, quando ainda era assessora da Presidência do TJMT, que, à época, ficava ao lado do Espaço Memória. “Foi uma honra para mim receber esses alunos e deixei uma mensagem sobre a questão da tecnologia e a linguagem escrita e falada, que a gente tem sempre que aprimorar, visto que é nossa principal ferramenta de atuação. Também abordei sobre a mediação e conciliação já tratada com os acadêmicos pelo desembargador Mário Kono. É um tema atual e temos que pensar em técnicas de solução de conflitos”, sublinhou.
O grupo de estudantes também assistiu palestra da diretora da Terceira Secretaria Criminal, Cibele Felipin Pereira, sobre atribuições da secretaria, composição do TJMT e Processo Judicial Eletrônico (PJe). “Atualmente, 100% do acervo do TJMT tramita no sistema PJe. Em resumo, representa mais eficiência, economia de custos, mobilidade e fácil acesso às informações” destacou a diretora.
Para a acadêmica do 9º semestre, Panmella Gimenez, a experiência foi interessante e motivadora. “Saímos da teoria e vivenciamos na prática uma sustentação oral, isso foi muito importante. A magistrada colocou bem a visão de que a Justiça não é mais aquele embate de antigamente e que será um bom profissional aquele advogado que souber usar a mediação, estudar muito e saber realmente argumentar”, avaliou.
#Paratodosverem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Descrição da imagem 1: foto colorida, em que os acadêmicos verificam os documentos antigos expostos no Espaço Memória. Imagem 2: A juíza Anglizey Solivan de Oliveira, ao centro, conversa com os acadêmicos sobre a carreira na magistratura. Imagem 3 – foto colorida da acadêmica Panmella Gimenez concedendo entrevista à TVJUS.
Eli Cristina Azevedo/ Fotos: Alair Ribeiro
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT