Filho da ‘Princesinha do Pantanal’, Agnaldo Rodrigues da Silva (Cáceres – MT, 20/01/ 1973) descobriu na faculdade de Letras a vocação para a literatura. À época, contos de característica introspectiva e psicológica delineiam o repertório que se segue pelos anos de mestrado. Embora também explorasse temáticas populares, como a obra de Chico Buarque de Holanda, sua pesquisa está no epicentro da linguagem do texto cênico.
A partir do doutorado e pós-doutorado a base científica, com crítica e construção do conhecimento literário e o universo fictício, passa a definir as linhas de produção. É no universo do “inventado” que ele se encontra com o leitor, e vice-versa. Isso porque vê na loucura ponto de intersecção entre realidade e ficção, perspectiva que deu origem a mais de 30 livros publicados, além de dezenas de artigos científicos.
Obras como O Futurismo e o Teatro, Ensaios de Literatura Comparada e A Penumbra – Contos de Introspecção garantiram assento na cadeira de nº 10 da Academia Mato-Grossense de Letras (AML). Atualmente o escritor, crítico e ensaísta se dedica aos estudos comparados e ao teatro de língua oficial portuguesa na Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), em sua cidade natal.