Integrante da terceira geração de artistas plásticos do Estado, o artista plástico Aleixo Cortez (Poconé-MT, 1965) passa a frequentar o Ateliê Livre da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá, em 1982, aos 17 anos. Lá, é orientado por Dalva de Barros e Nilson Pimenta. De traço surrealista, inspirado principalmente por Salvador Dalí, mistura temáticas universais a elementos tipicamente pantaneiros, como tuiuiús e peixes.
Conhecido por fabricar os próprios bastidores, integra a terceira geração de artistas plásticos do Estado, tendo participado de diversas exposições coletivas do Museu de Arte e de Cultura Popular da (MACP/UFMT) e do III Salão Paulista de Arte Contemporânea em São Paulo, em 1990. No início dos anos 2000 foi premiado no Salão de Pequenos Formatos e o 5º colocado no Salão Livre da Associação Cuiabana Belas-Artes.
Embora seja dono de vastíssima produção, Aleixo não possui nada catalogado. Sua obra, marcada pela constante representação da fauna local, dialoga também com o mato, os bichos, as águas e o homem. Interage ainda, eventualmente, com elementos sacros, condensando um imaginário rico e colorido, caracterizado cromaticamente pelo uso das cores azul e vermelha.