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O drama do novo mandato de Dilemário Alencar

No meio político, há um consenso sobre a atuação combativa do vereador Dilemário Alencar (UB) em prol de causas sociais. No entanto, o que vem gerando grande alvoroço nos bastidores é sua defesa intransigente do prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL). Nos corredores da Câmara, circulam rumores de que sua postura tem ultrapassado os limites da lealdade e se transformado em mera bajulação. Em praticamente todos os discursos, Alencar faz questão de mencionar o ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), a ponto de o assunto já ter se tornado motivo de chacota entre colegas e assessores. Enquanto se concentra nessa recorrente pauta, o parlamentar ainda não apresentou diretrizes concretas para seu novo mandato, deixando seus eleitores sem clareza sobre suas prioridades para Cuiabá. Alguns críticos argumentam que, apesar de sua vasta experiência, o parlamentar não tem conseguido distinguir seu papel como vereador de sua função como líder do prefeito na Casa de Leis.

Pesquisa: 49% dos brasileiros acreditam que país vai melhorar em 2025

Pesquisa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) mostra que 49% dos entrevistados disseram acreditar que, em 2025, o Brasil irá melhorar. O resultado é o mesmo em relação ao levantamento de outubro, mas dez pontos abaixo do registrado na pesquisa de dezembro do ano passado, que somou 59%. Já a percentagem dos entrevistados que disseram que o país irá piorar passou de 23% em outubro para 28% em dezembro, ficando 11 pontos acima do registrado no mesmo período do ano anterior, de 17%. O levantamento da Febraban, divulgado nesta quinta-feira (26), foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entre os dias 5 e 9 de dezembro, com 2 mil pessoas, nas cinco regiões do país. A pesquisa mostrou ainda que, para a maioria (66%), o país melhorou em 2024 (40%) ou ficou igual (26%) em relação a 2023. Essa soma era de 79% em dezembro de 2023 (melhorou: 49%; ficou igual: 30%), o que representa um recuo de 13 pontos no acumulado do ano. Já a percepção de piora do ano corrente em relação ao ano anterior, que era 20% em dezembro do ano passado, cresceu de forma contínua em 2024, alcançando, em dezembro de 2024, para 32%, um aumento de 12 pontos em relação a dezembro de 2023. “Os sentimentos para 2024 e as perspectivas para 2025 carregam sentimentos de otimismo e cautela, que refletem o que ocorreu ao longo de todo ano.

“Brasil está menos pobre e com mais renda”, diz Lula ao Congresso

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou ao Congresso Nacional um balanço positivo de seus dois anos de governo na abertura dos trabalhos legislativos. A solenidade foi conduzida pelo novo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e contou com a presença de autoridades como Hugo Motta, presidente da Câmara, e Roberto Barroso, do STF. A mensagem presidencial, com mais de 600 páginas, destacou a queda da extrema pobreza para 4,4% e a retirada de 24,4 milhões de brasileiros da fome. Lula ressaltou o compromisso com a democracia, a inclusão social e o crescimento econômico, citando o PIB de 2023, que cresceu 3,2%, acima das previsões. Para 2024, a projeção é de 3,5%. O presidente também mencionou a redução do desemprego e o fortalecimento da indústria e do agronegócio. No cenário internacional, o Brasil sediará a Cúpula dos Brics e a COP30, em Belém, ampliando sua presença global nas discussões ambientais e econômicas. O governo também celebrou avanços em acordos comerciais, como a conclusão das negociações entre Mercosul e União Europeia, além da abertura de mais de 300 novos mercados para produtos brasileiros. Lula destacou uma relação produtiva com o Congresso, citando a aprovação do dobro de projetos prioritários em relação a 2023, incluindo medidas fiscais e a regulamentação da reforma tributária. Para 2025, o governo manterá o compromisso com o equilíbrio fiscal, com medidas para economizar R$ 70 bilhões até 2026, garantindo investimentos estratégicos em infraestrutura, inovação e programas sociais.  

Retorno dos Palestinos

Israel permitiu nesta segunda-feira, 27/1, que palestinos voltassem ao norte da Faixa de Gaza pela primeira vez desde o início dos conflitos entre o país e o Hamas, em outubro de 2023, após um acordo de cessar-fogo. Milhares de palestinos se dirigiram para o norte depois de esperar dias para atravessar. Repórteres da Associated Press viram pessoas cruzando o chamado corredor de Netzarim logo após as 7h (pelo horário local), quando os postos de controle estavam programados para abrir. A abertura foi atrasada por dois dias devido a um desentendimento entre o Hamas e Israel. O país alegava que o grupo havia alterado a ordem dos reféns que foram libertados em troca de centenas de prisioneiros palestinos. Mediadores resolveram a disputa durante a noite do domingo, 26. O Hamas disse que o retorno foi “uma vitória para o nosso povo, e uma declaração de falha e derrota para a ocupação israelense e planos de transferência”.

Grocotchó: A palavra cuiabana do desânimo e da fraqueza

Termo do’ cuiabanês’ usado para descrever uma pessoa que está fraca, abatida, desanimada ou até mesmo doente, tanto fisicamente quanto emocionalmente. A palavra transmite uma ideia de falta de energia, vitalidade ou disposição, como se a pessoa estivesse “mole” ou incapaz de reagir à qualquer situação. Pode ser aplicada a alguém que, em algum momento, perde a força para lidar com as adversidades, ou que está simplesmente sem ânimo, mostrando-se desinteressado ou apático. Veja o exemplo: “Hoje vi Neco de Aristides sentado no banco da praça visivelmente grocotchó!”. A frase indica que Neco está esmorecido e que perdeu um pouco de sua energia habitual, apresentando-se como alguém sem forças, tanto no corpo quanto no espírito. A forma como “grocotchó” é usada sugere que o estado de Neco é temporário.

Coloiado: A conexão cuiabana de proximidade e aliança

Um termo típicamente cuiabano que faz referência a uma situação em que alguém está “colado”, ou seja, muito próximo, associado ou envolvido com outra pessoa ou grupo. Diferente de termos como “atarracado” ou “ajojado”, que sugerem uma aproximação física apertada ou desconfortável, “coloiado” carrega um sentido de proximidade seja no contexto de situação circunstancial ou relações  políticas. O termo implica uma associação forte e, muitas vezes, inusitada, que destaca a intimidade ou a aliança entre os envolvidos, geralmente com uma carga de curiosidade ou até ironia. Veja o exemplo: “Povo tá coloiado cô Juscelino Kubistchek.” Neste contexto, “coloiado” reforça a ideia de uma relação estreita e até inseparável entre JK e o grupo ao qual ele estava associado, seja por questões de afinidade, poder ou interesse comum.

Cêpo, Cepóide, Cêpa do Lepa: O enaltecimento cuiabano da grandeza

Expressões tipicamente cuiabanas que indicam algo de grande porte, imponente ou admirável. Essas expressões são usadas para exaltar algo que se destaca, seja pela sua magnitude, qualidade ou importância, conferindo-lhe um caráter extraordinário e, muitas vezes, até exagerado. O termo “Cêpo” (ou “Cepóide”, ou “Cêpa do Lepa”) deriva de uma forma popular e lúdica da língua, e, ao ser utilizado, provoca uma imagem mental de algo robusto, de grande força ou relevância. A flexibilidade da expressão a torna adequada para descrever qualquer coisa que impressione.Veja o exemplo: “O Mixto Esporte Clube foi um Cêpa de time de futebol.” Nesse caso, a expressão exalta a grandeza e a importância do time, como se fosse uma equipe que se destacou no cenário esportivo à época. O uso de “Cêpa de time” faz com que o time pareça quase uma entidade única, admirada por todos, cujo tamanho ou impacto é amplificado pela expressão regional.

Bonito prô cê: A ironia das atitudes desastradas

Uma expressão coloquial tipicamente cuiabana utilizada para indicar que a atitude tomada por alguém foi desastrada, inadequada ou surpreendente de maneira negativa. “Bonito prô cê” pode ser dita quando alguém se mete em uma situação embaraçosa, faz algo que não deveria ou se comporta de forma inesperada, muitas vezes sendo pego de surpresa por suas próprias ações. A ironia está justamente no fato de que algo é dito de forma que parece elogiosa, mas, na verdade, implica crítica ou desaprovação, como no exemplo: “Tchegô em casa bêbado de novo Toco, bonito prô cê!”. O tom irônico da frase reflete a surpresa e desaprovação diante de uma atitude desmedida e sem noção. Era como se o falante estivesse tentando dar um toque de humor à situação, mas, no fundo, a frase destacava o erro cometido, algo inesperado e que claramente não agradava. O “bonito prô cê” funcionava como uma forma indireta de chamar atenção para o erro, disfarçado de um elogio que, na verdade, revelava toda a inadequação do momento.

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