Ele começa a pintar em 1978, aos 22 anos, quando começa a frequentar o Ateliê Livre da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Na década 1980, Benedito Nunes(Cuiabá –MT, 1956 – Cuiabá- MT, 2020) se consolida como um dos principais representantes do impressionismo no Estado, destacando-se pela utilização de linguagem artística marcada, sobretudo, pela experimentação.
Nesse período, participa de exposições no Museu de Arte de São Paulo (MASP), no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP) e no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ), além de várias mostras individuais e coletivas em Mato Grosso. Seus trabalhos são caracterizados pelo apelo urbano e periférico da cidade, dialogando, eventualmente com paisagens do Cerrado.
Pintor e desenhista, é conhecido ainda por registrar as sonoridades, mesclando ao seu estilo elementos futuristas e regionais. Em 2006, realiza a exposição “Barulhismo no Cerrado”, com obras produzidas a partir de diferentes materiais, pensadas para aguçar os sentidos. Faleceu em março de 2020, deixando como legado vasta produção espalhada no Brasil, na Europa e no Estados Unidos.