Artista plástico, ceramista e gravador começou a pintar ainda na infância, mesmo período em que chegou a Cuiabá. Na adolescência se apresentou por conta própria a Benedito Nunes, que o convidou para frequentar o Ateliê Livre, da extinta Fundação Cultural. Lá, entre 1979 a 1985, aprendeu noções de desenho, pintura e história da arte, tendo Dalva de Barros como professora.
Seu trabalho, marcado pela diversidade, repetições e contrastes, é também caracterizado pela utilização de diferentes materiais na busca por novas texturas e cores. Sendo assim, possui obras produzidas a partir de experimentações com madeira, papelão, tinta a óleo para parede, carvão, grafite, lápis de cor e pigmentos feitos com fragmentos de rochas encontradas em Chapada dos Guimarães.
Pautado pela iconografia mato-grossense, busca no dia a dia elementos para suas composições. Participou de várias edições do Salão Jovem Arte de Mato Grosso, estando, por quatro vezes, na lista de vencedores. Carlos integra a 2ª geração da Arte Mato-grossense e obteve o prêmio Estímulo no I Salão Mato-grossense de Artes Plásticas em 1989. Além disso, realizou inúmeras exposições coletivas e individuais.