O incêndio no Edifício Joelma, ocorrido em 1º de fevereiro de 1974, figura entre as maiores tragédias urbanas do Brasil. Situado no atual Edifício Praça da Bandeira, no coração de São Paulo, o edifício foi consumido por um incêndio devastador que ceifou a vida de 187 pessoas e deixou mais de 300 feridos. O episódio não apenas chocou o país, mas também expôs falhas estruturais e de segurança, levando a mudanças significativas nas normas de prevenção contra incêndios.
A tragédia ocorreu menos de dois anos após o incêndio no Edifício Andraus, também na capital paulista, reforçando a urgência de revisar protocolos de segurança em edificações de grande porte. O desastre no Joelma tornou-se o segundo pior incêndio em arranha-céus em número de vítimas fatais, ficando atrás apenas do colapso das Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova York, em 11 de setembro de 2001. O episódio permanece na memória coletiva, cercado de histórias de coragem, desespero e mistério, e consolidou-se como um marco na história da engenharia civil e da segurança predial no Brasil.