A juíza Célia Regina Vidotti, responsável pelo eixo Empregabilidade do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Socioeducativo de Mato Grosso (GMF/MT), realizou uma visita na Unidade Penitenciária Feminina Ana Maria Couto May, em Cuiabá, para averiguar os trabalhos da fábrica de transformadores elétricos dentro da referida unidade.
A pauta da empregabilidade é um dos eixos de atuação do GMF, que tem como objetivo promover a empregabilidade entre os presos provisórios de liberdade e os egressos do sistema prisional.
O projeto de instalação da fábrica dentro do presídio feminino Ana Maria Couto era um sonho e hoje é realidade, destaca a juíza Célia Vidotti.
“Nós, operadores de direito, nos sentimos extremamente felizes quando nos deparamos com a chance de ressocialização de pessoas privadas de liberdade. É muito gratificante vermos mulheres privadas de liberdade trabalhando e ela própria sustentando a família que ficou do lado de fora, pois a grande maioria tem filhos menores e são mãe solo. É emocionante quando encontramos estas mulheres realizando seu trabalho com empenho e responsabilidade, e, por isso, estarão preparadas para o retorno à sociedade. Assim, o trabalho não fará bem só para a egressa do sistema, mas sim, para toda a sociedade”, enfatiza a magistrada.
Conforme a diretora da unidade prisional, Jaqueline Aparecida Santi Ferreira, atualmente há 34 mulheres privadas de liberdade trabalhando extramuros; 61 mulheres trabalhando intramuros remuneradas e 62 na condição intramuros em remição.
A visita foi acompanhada pela diretora e pela subdiretora da unidade.
#Paratodosverem
Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Descrição de imagem: foto vertical colorida da visita. Várias pessoas estão em pé no barracão da fábrica, entre homens e mulheres e a juíza. Ao redor há equipamentos, pallets e caixas.
Mylena Petrucelli (Com informações GMF)
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT