Membros de uma organização criminosa foram alvos de 20 ordens judiciais, nesta quarta-feira (14.08), por policiais civis da Delegacia de Tapurah (a 433 km de Cuiabá). Os suspeitos são responsáveis pelo chamado “tribunal do crime” no município.
Foram cumpridas 11 ordens de busca e apreensão, seis de prisão preventiva e três de internação provisória contra menores infratores. Os mandados judiciais foram decretadas no percurso da investigação que apura a prática de crimes de sequestro e tortura contra três pessoas em Tapurah.
O trabalho também integra a Operação Erga Omnes, do planejamento estadual da Polícia Civil de Mato Grosso, para combater a organizações criminosas.
Dos mandados judiciais de busca e apreensão, três deles foram cumpridos na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, onde os investigados encontram-se recolhidos.
Em outro endereço alvo na cidade de Tapurah, foram apreendidas várias porções de maconha. Os suspeitos foram conduzidos para a delegacia e também autuados em flagrante por tráfico de drogas e associação para o tráfico.
O crime
No mês de julho, dois homens e uma mulher foram sequestrados e torturados por integrantes de uma facção, após serem submetidos ao “tribunal do crime” pela suspeita de serem ligados a uma facção rival.
O crime foi transmitido através de videochamada feita com três líderes da facção, que atualmente cumprem pena na PCE do Estado. Mesmo recolhidos, eles continuam dando ordens e coordenando as atividades criminosas.
Com base nos indícios, os policiais civis identificaram os envolvidos na rede de tortura e de sequestro, além de outras crimes praticados pela facção.
A operação contou com apoio das Delegacias Regional, Municipal e Especializada de Roubos e Furtos (DERF) de Nova Mutum, e das Delegacias de Lucas do Rio Verde, Diamantino e São José do Rio Claro.
Nome da Operação
Justiça Impura faz referência aos “Tribunais do Crime” praticados por integrantes de facção criminosa, que punem vítimas inocentes.
Fonte: Governo MT – MT