De origem humilde, durante a infância, Paulo Pires de Oliveira(Poxoréu – MT, 1972) fazia os próprios brinquedos. Escolheu Rondonópolis para morar desde 1990. Foi lá que começou a criar suas primeiras esculturas, se aperfeiçoando na técnica e passando a transformá-las em pequenas figuras humanas, iniciando assim o trabalho com entalhes em madeira, desenvolvidos a partir do descarte da marcenaria onde trabalhava.
O contato com a rocha surgiu depois, ao acaso, durante um passeio. À beira de um rio, onde escrevia poesias, viu uma pedra e pensou em usá-la como material para se expressar. Passou então a produzir peças em arenito e pedraferro, nas quais referencia a sutileza das relações humanas. O trabalho garantiu participação em várias edições do Salão Jovem Arte Mato-grossense, ocasiões nas quais chegou a ser premiado.
Em 2002 também fez parte do Salão de Artes de Rondonópolis. No ano seguinte, realiza a sua primeira exposição individual no Museu de Arte e Cultura Popular da Universidade Federal de Mato Grosso (MACP/UFMT). Além disso, assinou obras para mostras coletivas em Campo Grande (MS), em 2004; Rondonópolis, 2009 e 2010; e Belém (PA), 2006, 2007 e 2008.