Nascida em Presidente Prudente (SP), Cristina Campos foi criada em Cuiabá à beira do rio Coxipó, no distrito do Coxipó do Ouro. Aprendeu a ler com a mãe, antes de ir para escola, e, desde então, imergiu no universo da escrita. Entre 1983 e 1998 conclui o curso de Letras e o mestrado em Educação, pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Já em 2007 defende sua tese de doutorado em Educação, pela Universidade de São Paulo (USP).
É professora aposentada de Língua Portuguesa e Literatura do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso – Campus Cuiabá (IFMT) e produtora da publicação literativa Dazibao, fruto de um projeto que estimulava a criação literária a partir de laboratórios vivenciais, realizado junto aos alunos da instituição. Além disso, revisa e organiza diversas publicações.
Pela ampla pesquisa voltada à cultura do Estado, ocupa, desde 2015, a cadeira de número 16 da Academia Mato-grossense de Letras (AML). É autora das seguintes obras: Pantanal Mato-grossense: O Semantismo das Águas Profundas (2004); Conferência no Cerrado (2008); Manoel de Barros: O Demiurgo das Terras Encharcadas (2010) e O Falar Cuiabano (2014).
