
A presidente destacou que o Juizado Especial representa uma esperança, que surgiu há mais de 14 anos, por parte de pessoas que buscavam uma “justiça mais próxima do cidadão e que oferecesse a ele um ambiente descomplicado”. Conforme a magistrada, o Juizado não pode se afastar de sua vocação natural, que é a solução consensual de conflitos, e pontuou o papel do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), que ao longo dos anos vem formando cada vez mais conciliadores e mediadores, com o objetivo de oferecer ao público da Justiça um ambiente propício ao diálogo.
“As pessoas precisam, antes de mais nada, serem acolhidas, serem compreendidas nas suas necessidades e nos seus sentimentos. Aí sim nós temos uma ambiência capaz de colocar frente a frente duas ou mais pessoas que tenham a mente desocupada da mágoa e do enfrentamento para que possam, então, buscar uma zona de convergência, ou seja, as necessidades comuns entre ambos. E aí sim construírem elas mesmas um acordo viável, durável e satisfatório”, disse.

O evento também foi transmitido via plataforma Teams e no canal TJMT Eventos no YouTube. A abertura contou ainda com a participação do coordenador do Conselho de Supervisão dos Juizados Especiais, juiz Marcelo Sebastião Prado de Moraes; do presidente do Fórum Nacional dos Juizados Especiais (Fonaje), juiz Valmir Alaércio dos Santos; do subprocurador-geral da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Gustavo Coelho; do defensor público João Paulo Carvalho Dias; da presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT), Gisela Alves Cardoso; da presidente da Associação Mato-grossense de Magistrados (Amam), juíza Maria Rosi de Meira Borba, além de magistrados e magistradas, servidores e servidoras que atuam no Completo dos Juizados Especiais.

A 1ª Semana Nacional dos Juizados Especiais será realizada desta segunda-feira (17) até sexta-feira (21), com uma programação vasta, que envolve temas como linguagem simples, gestão de resíduos sólidos do Poder Judiciário, Juvam como órgão efetivo de proteção e defesa do meio ambiente, turmas recursais, litigância predatória, Justiça 4.0, pautas concentradas.
Audiência pública sobre autocomposição – Na sexta-feira (21), a partir das 9h, haverá a audiência pública com o tema “Autocomposição como forma de resolução de conflitos nos juizados especiais”. Conforme a juíza auxiliar da Corregedoria Geral da Justiça, Cristiane Padim da Silva, será uma oportunidade de interligação entre o Judiciário e demais atores para criar soluções que atendam a todas as partes envolvidas e sociedade em geral. “O que se busca com essa união de esforços, de inteligência e de energia é justamente encontrarmos soluções mais rápidas e efetivas”, declarou.
#Paratodosverem
Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Foto 1: Presidente do TJMT, desembargadora Clarice Claudino da Silva, falando no púlpito. Ela é uma senhora branca, de olhos verdes, cabelos loiros, lisos e curtos, usando um vestido azul marinho e conjunto de colar e brincos de pedras na cor água-marinha. Foto 2: Foto em plano aberto que mostra o auditório lotado de pessoas sentadas. À frente, no púlpito, a desembargadora Clarice Claudino discursa e, na mesa de honra, autoridades. Foto 3: Juiz Marcelo Sebastião Prado de Moraes fala no púlpito. Ele é um homem de pele clara , cabelos e olhos escuros, usando camisa, gravata e paletó pretos.
Celly Silva/ Fotos: Alair Ribeiro
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT