Autodidata, Regina Pena(Cuiabá – MT, 1952 – 2020) passa, a partir de 1974, a pintar profissionalmente, época em que inscreve três obras em uma exposição. Na ocasião, apenas uma das peças foi selecionada, o que a inspirou a aprofundar seus conhecimentos sobre o trabalho. O esforço é recompensado com a participação em diversas exposições coletivas e individuais na Capital e outros estados.
Assim, sua produção a leva a Goiânia (GO), São Paulo (SP), Mato Grosso do Sul (MS) e Brasília (DF), garantindo também premiações e reconhecimento. Formada em psicologia, a artista insere em suas obras elementos da natureza, mulheres, relacionamentos, política, metamorfoses e abstrações com geometrias e balões. As telas, de forte apelo popular, são marcadas pelos traços delicados, profusão de cores e formas e pinceladas rápidas.
Regina sofria de esclerose múltipla desde 2006 e, mesmo acamada há pelo menos 5 anos, utilizava um tablet para continuar com sua obra. Em 2011 começou a produzir gravuras digitais e poemas, transformando as limitações em novas possibilidades artísticas. Em 2015, lança o livro Voo Solo, com poemas e ilustrações, e em 2019 realiza exposição por meio de plataforma de arte digital. A artista faleceu em agosto de 2020.