A cada intervalo da Rua 13 de Junho era dado nome diferente. O ponto de partida se dava nas proximidades do prédio onde atualmente funciona a diretoria regional dos Correios e Telégrafos. Até a avenida Generoso Ponce (hoje Isaac Póvoas), recebia o nome de rua Bela do Juiz. Deste ponto até o asilo Santa Rita, se chamava Cruz das Almas. Dali até a praça Benjamim Constant era Lavra Pau. Da praça Benjamim Constant até o Grupo Escolar Senador Azeredo, se chamava Capim Branco. Logo à frente tinha por nome Limoeiro e Curtume. Adiante vinham Chacrinha e Taquaral. Da Chacrinha já se via a Granja de propriedade do doutor Fenelon Müller, onde era a antiga Cervejaria Cuiabana. O trajeto continuava já com o nome de “Campo do Bode”, seguindo a “rua da Lama”. A rua terminava com o nome de “Hidráulica”, alusivo ao gerador a vapor d’água instalado no Porto em 1882 para abastecer a Caixa d’água Velha e fornecer energia para a cidade.
O PORQUÊ DO NOME 13 DE JUNHO
O nome 13 de Junho é uma homenagem a atuação do então coronel Antônio Maria Coelho, barão de Amambaí, no histórico episódio ocorrido no dia 13 de Junho de 1867, conhecido como a ‘Retomada de Corumbá’. Este cuiabano foi o primeiro governador de Mato Grosso após a proclamação da República. É dele a autoria da atual bandeira de Mato Grosso.
- Na foto acima se vê o bondinho vindo da Praça da Mandioca em direção ao Porto de Cuiabá. Duas crianças e dois guardas do Quartel ao lado (onde hoje abriga as instalações do Ganha Tempo) observam o veículo próximo à Praça Marques de Aracati, hoje denominada Praça Ipiranga.
Photographia é um projeto cultural de pesquisa da central de documentação de dados do Almanaque Cuyabá. A iniciativa visa resgatar imagens históricas da cidade homônima.
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