A Rua Ricardo Franco foi chamada pelos nomes de rua do Meio, do Comércio (1850-1871) e 27 de Dezembro (até 1908). Teve início no ‘Canto do Sebo’ (Praça da Mandioca) em seguimento à residência dos governadores desde dom Antônio Rolim de Moura Tavares. A Rua do Meio, atual Ricardo Franco, já se chamou Rua do Comércio e 27 de Dezembro. Foi nela que ocorreu o massacre de cuiabanos contra ricos portugueses (Rusga).
- Pode se ver, na foto, o laboratório fotográfico de Chau, sede do Banco Banorte e uma joalheria logo na sequência.
Esta histórica rua faz parte do tripé: Ruas de Cima, do Meio e de Baixo, formando o calçadão do centro da cidade. Este calçadão é um ponto de grande influência histórica e cultural. Foi nele onde se instalou a primeira vila de garimpeiros que encontravam ouro no córrego da Prainha.
O nome desta rua homenageia Ricardo Franco de Almeida Serra, nascido em Lisboa, a 3 de agosto de 1748. Foi engenheiro e militar português. Destacou-se no levantamento das fronteiras do Brasil entre os séculos XVIII e XIX. Foi o fundador do Forte Novo de Coimbra. É o patrono do Quadro de Engenheiros Militares do Exército Brasileiro. Seu nome é citado no hino do Estado de Mato Grosso do Sul, como um grande herói e desbravador da época. Faleceu no Brasil, em 21 de janeiro de 1809.
Photographia é um projeto cultural de pesquisa da central de documentação de dados do Almanaque Cuyabá. A iniciativa visa resgatar imagens históricas da cidade homônima.
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