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Moacyr Freitas, obra com apelo no período provincial e colonial

Primeiro arquiteto e urbanista da cidade, Moacyr Freitas (Cuiabá – MT, 1930) muda-se para o Rio de Janeiro-RJ, em 1960, onde conclui a graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade do Brasil. É um dos responsáveis pelo projeto de construção da rodoviária de Cuiabá e teve grande participação na elaboração do conceito arquitetônico e urbanístico do Centro Político e Administrativo de Cuiabá (CPA). Professor, historiador, escritor e artista plástico, Moacyr também assina o Marco Zero de Cuiabá. Dirigido por uma comissão especial criada pela Associação de Moradores do São Gonçalo Beira-Rio, o projeto referencia a região, considerada como o primeiro bairro da capital mato-grossense. Além das obras arquitetônicas, ele é autor de vários livros que colaboram com o acervo iconográfico do Estado, uma vez que guardam registros de cenas dos períodos provincial e colonial. Entre suas contribuições, destaca-se o álbum Gravuras Cuiabanas, no qual registrou a história e os principais pontos de Cuiabá de antigamente. Foi ainda membro do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso (IHGMT) e docente aposentado da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), tendo contribuído para sua fundação, na década de 1970.

Miguel Oswaldo Penha: ícone do Naturalismo em Mato Grosso

Filho de um indígena boliviano com uma indígena bororo, Miguel Oswaldo Penha (Cuiabá – MT, 1961) nasceu na região do Sucuri, Cuiabá, em 1961. O pai, ceramista e lavrador, proporcionou suas primeiras interações artísticas. Miguel começa a se interessar pela arte aos dez anos, quando já fazia alguns desenhos. Suas experiências com a paisagem viriam a acentuar seu apreço pelo naturalismo. Aos 18 anos ingressa no curso de História da Arte, na Funarte, em Brasília (DF), com o professor e crítico de arte João Evangelista.  A partir da década de 1980 começa a participar de diversas exposições coletivas e individuais em Brasília, São Paulo (SP), Porto Seguro (BA), Goiânia (GO), Teresina (PI), Macapá (AP), Manaus (AM), Porto Velho (RO), Belém (PA) e São Luís (MA), além de Bolívia, Viena e Alemanha. Entre 1987 e 2006 fez séries de viagens em busca de suas raízes por várias nações indígenas: Bakairi, Xavante, Caiapó e Krahô, aprofundando cada vez mais seu conhecimento sobre natureza, árvores, plantas medicinais e construções tradicionais. Neste período muda-se para Chapada dos Guimarães e assume a pintura de forma profissional. Atualmente, é um dos principais representantes do naturalismo no Estado.

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