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Encontro reúne mais de 500 pessoas de forma presencial e virtual

Embora não exista no Brasil nenhuma pesquisa sobre a quantidade de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), estimativa feita com base em estudo realizado no ano passado nos Estados Unidos indica a existência de seis milhões de crianças com TEA no Brasil. Em Mato Grosso, seriam 10 mil crianças, mas esse número, conforme avaliação da médica neurologista infantil Paola Fadul Vianna da Cunha, pode ser ainda maior. Nesta sexta-feira (26), na abertura do I Encontro do Ministério Público sobre Autismo e Inclusão, que contou com a participação de mais de 500 pessoas nas modalidades presencial e virtual, Paola Fadul proferiu palestra com o tema “Transtorno do Espectro Autista: do diagnóstico à intervenção”. Segundo ela, o diagnóstico e a incidência do TEA têm sido crescentes. Explicou que isso se deve, principalmente, em razão das mudanças e ampliação dos critérios para diagnóstico e também pela facilidade de acesso à informação. A palestrante informou que não tem como falar em causas determinantes, mas que existem fatores de risco que podem interferir e justificar a existência do TEA. Destacou que 97% dos casos estão ligados a questões de genética. A pessoa nasce com a patologia ou com uma pré-disposição a tê-la. Existem também outras questões que podem interferir, como o uso de drogas ilícitas durante a gravidez, idades paterna e materna avançadas, entre outras situações. Assista aqui o evento. I ENCONTRO – Na abertura solene do evento, o titular da Procuradoria de Justiça Especializada na Defesa da Criança e do Adolescente, Paulo Roberto Jorge do Prado, que no ato representou o procurador-geral de Justiça, Deosdete Cruz Júnior, falou sobre a importância do conhecimento e da inclusão. “É preciso você conhecer o TEA para trilhar novos caminhos nas escolas, no dia a dia junto com a sociedade e no relacionamento entre as pessoas. Estamos aqui com toda a rede de proteção para discutirmos formas de assegurarmos esta inclusão tão almejada”, afirmou. O corregedor-geral do MPMT, procurador de Justiça João Augusto Veras Gadelha, falou sobre a necessidade da democratização dos espaços e serviços para atendimento às pessoas autistas. Acrescentou ainda a importância do acesso à informação para eliminação do preconceito e efetivação da inclusão. O coordenador do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (CEAF) – Escola Institucional do MPMT, Antonio Sergio Cordeiro Piedade, ressaltou a necessidade da criação de um protocolo de atuação integrado entre todas as instituições para promoção da inclusão das pessoas com o transtorno do espectro autista. Acrescentou ainda que o Ministério Público precisa ser resolutivo em favor da sociedade e que a unidade institucional fortalece a atuação na defesa da inclusão. Também compuseram a mesa de honra do evento, a presidente da Comissão de Acessibilidade e Inclusão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargadora Nilza Maria Pôssas de Carvalho; a coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Pessoa com Deficiência, promotora de Justiça Daniele Crema da Rocha de Souza; a presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Jandira Socorro da Silva Andrade; e o presidente da APAE, Leonaldo Arruda Magalhães. A abertura contou com apresentação musical do estudante do terceiro semestre da Faculdade de Música da Universidade Federal de Mato Grosso Arthur Henrique (suporte 01 TEA). Ele é músico, pianista, compositor, cantor, desenhista e poliglota autodidata. Programação: A programação do evento incluiu quatro painéis, divididos em dois blocos: autismo e saúde pela manhã e autismo e educação no período da tarde. O primeiro painel, com o tema “Transtorno do Espectro Autista: do diagnóstico à intervenção”, abordado pela médica neurologista infantil Paola Fadul Vianna da Cunha, teve como debatedores o procurador de Justiça Paulo Roberto Jorge do Prado e o promotor de Justiça Alexandre Balas. Na sequência houve o painel “Direito à saúde da pessoa autista: uma análise completa”, ministrado pela advogada Carla Borges Bertin, com debates dos promotores de Justiça Wagner Cezar Fachone e Milton Mattos da Silveira Neto. No período da tarde, às 14h, o tema “Atendimento educacional especializado na perspectiva inclusiva” será abordado pela promotora de Justiça Patrícia Eleutério Campos Dower, com debates dos promotores de Justiça Maria Fernanda Corrêa da Costa e Miguel Slhessarenko Junior. O último painel será “A importância da família no desenvolvimento da pessoa autista”, com a promotora de Justiça Sasenazy Soares Rocha Daufenbach e debates dos promotores de Justiça Daniele Crema da Rocha de Souza e Henrique de Carvalho Pugliesi. Fonte: Ministério Público MT – MT

Comarca de Água Boa abre certame para credenciamento de psicólogos

Estão abertas as inscrições para o processo seletivo para credenciamento de profissionais da área de Psicologia, da Comarca de Água Boa (631 km da Capital). O certame visa o preenchimento de vagas para atendimento pelo programa Bem Viver aos magistrados(as) e servidores(as) da unidade judicial.   Os(as) interessados(as) devem enviar a documentação exigida pelo edital até 23h59min do dia 24 de maio de 2024, exclusivamente pelo endereço eletrônico: [email protected]. Não serão aceitas outras formas de inscrições, que não seja a indicada pelo edital, e não haverá cobrança de taxa de inscrição.   Entre os requisitos para credenciamento estão, ser maior de 21 anos, não possuir antecedentes criminais, não exercer cargo público inacumulável, ter concluído curso de bacharel em Psicologia, reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC), e com registro no respectivo Conselho Regional.   O processo seletivo, bem como a análise da documentação serão coordenados pela Comissão de Apoio ao Processo Seletivo, presidida pela juíza diretora do Foro de Água Boa, Daiane Marilyn Vaz,. .   Para mais informações, acesse o edital.    Renato Nunes (Estagiário)  Assessoria de Comunicação da CGJ-TJMT Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

Lídio Modesto e Marcos Machado são os entrevistados da nova edição do ‘Magistratura e Sociedade’

Está no ar a 23ª edição do programa Magistratura e Sociedade, com uma entrevista com os desembargadores Marcos Machado e Lídio Modesto da Silva Filho. Produzido pela Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT) com apoio da Coordenadoria de Comunicação do Tribunal de Justiça, a iniciativa foi conduzida pelo juiz Gonçalo Antunes de Barros Neto, professor de Filosofia da Escola.   Machado é o atual presidente do Conselho de Supervisão dos Juizados Especiais, integrante do Conselho Consultivo da Esmagis-MT e doutor em Estado, Políticas Sociais e Direitos pela Universidade de Brasília. Já Lídio Modesto, empossado desembargador em fevereiro deste ano, é doutor em Filosofia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e atual diretor da Escola da Magistratura Mato-grossense (Emam).   Dentre os assuntos abordados, Lídio Modesto explica trechos do seu mais recente livro, intitulado “Decisão Judicial e a Teoria da Justiça de John Rawls”, lançado em 2023. Na oportunidade, o magistrado contou que ganhou, em 2006, um livro sobre Rawls, justamente do colega Gonçalo Antunes.   “É uma teoria que me chama bastante a atenção, porque eu gosto, não sei se é porque sou cuiabano, e o cuiabano gosta de conversa e gosta de alegoria, tanto quando a gente vai conversar, a gente cita sons que estão acontecendo durante a história, e eu gosto de teorias com sugestões metafóricas. Nós temos aqui John Rawls com a sua teoria da justiça que cria uma ambiência hipotética, propositiva, de uma solução para uma sociedade democrática moderna, ele é um neoconstitucionalista, com base em fases. E ele cita como a situação principiológica do seu trilhar, na busca de uma sociedade democrática, uma sociedade bem ordenada, ele começa com o estabelecimento de princípios, princípios de justiça que irão orientar não somente as condutas dos seres humanos, dos indivíduos que compõem essa sociedade, mas também as instituições.”   Em relação à obra, Marcos Machado destaca que o desafio do autor foi demonstrar uma utilidade da metodologia extraída da teoria da justiça de Rawls. “Por mais que nós possamos elencar a importância desses conhecimentos, sob o ponto de vista ético, comportamental, e até ideológico, guardados os seus limites e respeito mútuo, eu percebi que há premissas que envolvem essa segurança jurídica: previsibilidade, estabilidade e tratamento isonômico. Então, me parece que nós temos aqui três balizas muito claras para que nós alcancemos a segurança jurídica.”   Clique neste link para assistir à integra das discussões, disponível no canal do TJMT no Youtube.   O Magistratura e Sociedade visa desenvolver o pensamento crítico de magistrados e magistradas em Ciências Sociais e estabelecer permanente e duradouro diálogo entre os juízes(as), desembargadores(as) e o mundo acadêmico, a fim de estimular a pesquisa e o estudo das ciências sociais e humanas. A iniciativa também busca humanizar os julgadores que são responsáveis por decidir cotidianamente a vida de cidadãos.   #ParaTodosVerem – Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Imagem 1: Print de tela em tons de azul e branco onde aparecem as imagens dos desembargadores Marcos Machado, Lídio Modesto e o juiz Gonçalo Barros. Na tela à esquerda, Marcos Machado é um homem branco, de cabelos grisalhos e óculos de grau, que usa terno preto. Ao centro, o juiz Gonçalo Antunes é um homem branco, de cabelos escuros, que aparece usando uma camiseta branca e terno escuro. À direita, está o desembargador Lídio Modesto, um homem branco, de cabelos escuros, que usa óculos de grau e veste terno cinza.   Lígia Saito Assessoria de Comunicação Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT)     Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

Boas práticas no Judiciário de Mato Grosso resultam em economia de impressões e energia elétrica

As boas práticas na economia de recursos sustentáveis é um desafio comum para toda a sociedade. O Poder Judiciário de Mato Grosso, por meio do Núcleo de Sustentabilidade, busca constantemente aprimorar suas ações sustentáveis, estimulando e ampliando campanhas de conscientização para a adoção de atitudes simples e praticáveis na rotina do dia a dia, tanto do Tribunal quanto nas demais unidades judiciárias.   Um exemplo de boas práticas na economia de recursos sustentáveis vem da Coordenadoria Judiciária do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) que engloba 19 setores e utiliza uma “ilha de impressão”, com somente três impressoras. Uma das máquinas ainda é utilizada para impressões, as demais são para digitalizar documentos.   “A meta é zerar as impressões, o que ainda não foi possível porque algumas Câmaras precisam imprimir as papeletas para as sessões de julgamento, mas temos Câmaras que não utilizam mais. Zeraram as impressões, mesmo nas sessões de julgamento. Então é uma questão de mudança de comportamento também”, explicou a coordenadora Judiciária, Rose Pincerato.   Esquadrão – Além da ilha de impressão, a Coordenadoria criou um Esquadrão da Sustentabilidade com um servidor (a) de cada setor, que está responsável por fiscalizar as boas práticas dos demais colegas. “Todos são responsáveis, mas essa pessoa específica atua como um agente da sustentabilidade, fiscalizando para que todos façam as práticas sustentáveis. Isso foi um combinado. Nós alinhamos isso com todas as diretoras. Fizemos um plano de ação e colocamos lá o que poderíamos fazer. Estabelecemos nossos OKR´s (Objetivos e Resultados-Chaves) desafiadores para o tema”, disse a coordenadora.   Energia Elétrica – Rose Pincerato citou outra prática que tem economizado para a área, desta vez, energia elétrica: não deixar as CPU´s dos computadores ligadas. “É uma fonte que se ficar ligada, passa a noite toda gastando energia. Antes existia também uma ideia equivocada que para acessar remotamente (home office) o nosso sistema, precisávamos manter o computador ligado no Tribunal. Isso não existe. Então foi só uma questão de esclarecimento e conseguimos economizar.”   #Paratodosverem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão de pessoas com deficiência visual. Descrição: Foto 1: Fachada do Tribunal de Justiça, um prédio com paredes espelhadas, com letreiro escrito “Palácio da Justiça Des. Ernani Vieira de Souza”. Em frente, há um estacionamento e algumas árvores pequenas. Foto 2: A imagem mostra a sala onde fica a Ilha de Impressão e uma servidora manusenado uma das máquinas. Ao fundo estão as várias salas, separadas por janelas de vidro, dos setores da Coordenadoria. É possível ver uma através da outra. Foto 3: A imagem mostra Rose Pincerato. Uma mulher de pele clara, olhos escuros e cabelos longos e loiros. Ela usa blusa branca de manga comprida e está sentada.   Marcia Marafon/Fotos: Ednilson Aguiar Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT [email protected]     Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

Juízes do TJMT lançam livros sobre Violência Doméstica e Desastres Ambientais do Caso de Brumadinho

Dois juízes do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) apresentaram suas mais recentes obras literárias em uma solenidade realizada na quarta-feira (24 de abril) no auditório Gervásio Leite, na sede da corte estadual, em Cuiabá. O juiz Jeverson Luiz Quintieri, do 3º Juizado Especial Cível de Cuiabá, lançou o livro “O Tempo Razoável do Processo no Contexto da Violência Doméstica e Familiar”, enquanto a juíza Tatiane Colombo, do 8º Juizado Especial Cível de Cuiabá, lançou a obra “Os Impactos das Decisões Judiciais nas Catástrofes e nos Desastres Ambientais: Uma Análise do Caso Paradigmático de Brumadinho”.   No livro “O Tempo Razoável do Processo no Contexto da Violência Doméstica e Familiar”, o juiz Quintieri aborda a situação dos processos das vítimas que permanecem paralisados há quase uma década no Judiciário brasileiro. Com mais de 10 anos de atuação na Vara de Violência Doméstica, o autor revela seu interesse em aprofundar-se nessa temática ao longo de sua carreira na magistratura.   “Me afligia muito ver que processos demoravam. Por isso, nesses processos identificamos de forma bem detalhada cada causa que provocou a lentidão. Eu acabei fazendo um link da ciência da administração, da engenharia de produção com o direito, tratando deste tema sobre a razoável duração do processo. Primeiro identificar quais são as causas desta lentidão e com o propósito de indicar possíveis soluções viáveis para a morosidade dos processos envolvendo violência doméstica”, declarou o juiz autor da obra.   Na obra “Os Impactos das Decisões Judiciais nas Catástrofes e nos Desastres Ambientais: Uma Análise do Caso Paradigmático de Brumadinho”, da juíza Colombo, explora o contexto jurídico do desastre ocorrido em 25 de janeiro de 2019, em Minas Gerais. Este desastre, resultante do rompimento de uma barragem controlada pela Vale S/A., resultou na morte de 270 pessoas e em grandes danos à cidade e ao meio ambiente da região. A obra é o resultado de uma extensa pesquisa bibliográfica, documental e jurisprudencial, que analisa tratados e convenções internacionais relacionados ao meio ambiente, barragens e mineração.   “Toda a decisão judicial gera uma forma de impacto. Então, eu fui estudar, saber que uma catástrofe é muito maior do que um desastre, eu conheci uma área chamada direito internacional, e depois de conhecer essa área tive a oportunidade de estudar a catástrofe de Brumadinho e os impactos das decisões”, declarou a magistrada.   O leitor vai poder conferir informações, dados no amplo conteúdo sobre o impacto das decisões judiciais relacionadas a desastres e catástrofes ambientais no Brasil, visando sua efetividade e, consequentemente, a redução da violação dos direitos humanos.   A presidente da Associação Mato-Grossense de Magistrados (AMAM), juíza Maria Rosi de Meira Borba, que possui 24 anos de magistratura, enalteceu o empenho dos juízes na produção das obras literárias e destacando sua relevância para o avanço do conhecimento jurídico.   “Estou aqui para dizer aos colegas que é um momento muito importante. Quando os nossos magistrados se propõem nesta tarefa árdua de estudar e escrever horas, pesquisar e colocar no mercado jurídico obras desta qualidade, só pode nos causar muito orgulho. Eles nos representam neste momento e dizem ao Brasil que Mato Grosso tem juízes e juízas da mais alta envergadura jurídica”, declarou a magistrada Rosi.   As novas obras literárias são resultados do título de mestrado, estudo que foi proporcionado pelo TJMT, através da Escola Superior da Magistratura (Esmagis), em parceria com a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).   A diretora-geral da Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT), desembargadora Helena Maria Bezerra Ramos, que também esteve presente na solenidade, destacou que o foco é “qualificar o máximo possível os magistrados”. Atualmente, Mato Grosso possui “25 juízes com título mestre, nem todos os tribunais tem isso. Vamos dar continuidade no mestrado e doutorado também, vamos fazer ainda este ano”. #Paratodosverem Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Foto 1: Juiz Jeverson Quintieri concede entrevista à TV.Jus. Ele é um homem branco, de cabelos e olhos escuros, usando óculos, camisa branca, terno azul e gravata azul com listras brancas. Foto 2: Juíza Tatiane Colombo concede entrevista à TV.Jus. Ela é uma mulher branca, de olhos castanhos, cabelos lisos e loiros, usando óculos e vestido tubinho bege.       Carlos Celestino Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT [email protected]   Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

“Brincadeira é uma coisa e ofensa é outra”, afirma palestrante em webinar da Seduc sobre enfrentamento ao bullying

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) realizou nesta quinta-feira (25) o webinar “Bullying e Cyberbullying: “Comunidade Escolar Diversa e Inclusiva” para estudantes, profissionais da educação e toda comunidade escolar. A ação teve como objetivo promover a conscientização sobre os efeitos negativos do bullying e cyberbullying e, também, orientá-los sobre as habilidades de resoluções desses conflitos. Uma das convidadas e palestrante do Webinar, jornalista Luzimar Collares, destacou que o bullying não pode ser considerado uma brincadeira e que a fala violenta e agressiva dentro do ambiente escolar pode ser algo perturbador para quem sofre. “Brincadeira é uma coisa e ofensa é outra, isso vale tanto para o estudante quanto para o professor e demais profissionais da educação”.  Para Luzimar, é importante discutirmos um assunto como esse com a sociedade de forma geral, pois muitos acabam praticando bullying por falta de conhecimento. “Então, a conscientização é o primeiro passo”, avaliou. Professores e demais trabalhadores da educação estão engajados nas escolas com diálogos que possibilitem o desenvolvimento de competências socioemocionais dirigidas à tolerância, à resiliência, à empatia e ao respeito à diversidade. “É necessário falar sempre sobre o bullying, que humilha, intimida e traumatiza pessoas de todas as idades”, disse Patrícia Carvalho, responsável pelo Núcleo de Mediação Escolar da Seduc. Ela contou que as ações começaram com a “Semana de prevenção e combate ao bullying e cyberbullying”, em todas as 647 escolas da rede, em razão do Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola, lembrado o dia 7 de abril. “Estamos combatendo o bullying nas escolas com envolvimento de toda a comunidade escolar, constantes campanhas de conscientização e capacitação de equipes pedagógicas”, completou Patrícia. Roger Adriel, psicólogo da equipe psicossocial da Escola Estadual Dom Pedro II, em Cuiabá, participou do webinar e avalia que as ações realizadas pela Seduc em abril são necessárias para criar ambientes mais seguros e saudáveis para todos. “Atualmente, temos trabalhado muito em nossa escola, não somente a questão da conscientização, mas também o enfrentamento”, argumentou. Os estudantes, Anny Gabriieli, 15 anos, e, José Augusto, 16, ambos do 1º ano do ensino médio da Escola Estadual José Leite de Moraes, em Várzea Grande, apresentaram no evento as boas práticas que a escola realizou e vem realizando com seus estudantes na prevenção e combate ao bullying e cyberbullying.  Conforme os estudantes, a escola tem uma parceria com a Polícia Civil para realização de palestras e ações envolvendo também o Grêmio estudantil. “Aprendemos o que é o bullying e como ele funciona e também pode se apresentar como um comportamento prejudicial no futuro”, ressaltou Anny. O estudante José Augusto destacou sobre um podcast realizado para estudantes do ensino fundamental. “Usamos um modelo de perguntas e respostas, assim, sanamos muitas dúvidas”, completou ele. O presidente do Grêmio Estudantil da Escola Dom Pedro II, Leonardo César, 13 anos, estudante do 8º ano do ensino fundamental, mediou o webinar e também falou sobre as ações da sua escola no enfrentamento ao bullying e cyberbullying.  Segundo ele, durante o ano são realizadas palestras e rodas de conversas, todos os estudantes são conscientizados sobre o problema e a gravidade dele. “Deu certo na minha escola e hoje estamos compartilhando o resultado com os colegas”. Também participaram do webinar o representante do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA), Raul Zainedin, residente no Estado do Paraná, o representante Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, Rafael Sedano, estudante da Escola Estadual Ulisses Guimarães e residente no Município de Campo Verde, além de Gabriel Rodrigues, representante da União Brasileira dos Estudantes (UBES). Fonte: Governo MT – MT

MT aumenta em 32% produção de etanol e se torna o 2º maior produtor do país

Mato Grosso se tornou o segundo maior produtor de etanol do país, após ultrapassar Goiás. As 18 plantas instaladas no Estado atingiram a produção recorde de 5,72 bilhões de litros na última safra (2023/2024) – a maior da série histórica desde a safra 2010/2011. O número é 32% maior que o período anterior – safra 2022/2023 -, que atingiu a produção de 4,34 bilhões de litros. O Estado, que só se mantém atrás de São Paulo na geração de biocombustíveis, se mantém na liderança na produção do etanol de milho.  Das indústrias sediadas no Estado, nove produzem exclusivamente etanol de milho, cinco por meio da cana-de-açúcar e quatro são flex, com ambas as matérias-primas. O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, apontou que o setor de biocombustíveis tem sido um carro-chefe no segundo ciclo de crescimento de Mato Grosso, ao verticalizar a produção agrícola, industrializando produtos primários como o milho, na produção do etanol. “Mato Grosso tem um papel crucial na transição energética do Brasil para fontes mais limpas e sustentáveis. Os incentivos fiscais para o setor de biocombustíveis são uma ferramenta essencial para garantir o crescimento contínuo e sustentável das nossas indústrias de etanol. Eles não apenas reduzem o custo de produção, tornando o etanol mais competitivo no mercado, mas também estimulam investimentos em tecnologia e infraestrutura. Ao apoiar o setor de biocombustíveis, estamos promovendo a criação de empregos, a diversificação da nossa matriz energética e a redução das emissões de gases de efeito estufa e demonstra o compromisso de Governo do Estado Mato Grosso com o desenvolvimento econômico que caminha lado a lado com a responsabilidade ambiental”, ressaltou César Miranda. Atualmente, o Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic) concede benefício fiscal para estimular a produção e o consumo do biocombustível e seus subprodutos. A concessão é de 75% nas indústrias que produzem acima 290 m³/dia e de 85% para as que produzem até 290m³/dia seja nas operações dentro ou fora do Estado. Além disso, há incentivo fiscal para a fabricação do DDG, subproduto do etanol de milho, para nutrição animal a base de proteína vegetal. “Existe uma parceria com o Governo do Estado para chegar a esse resultado. Há um programa específico para a questão dos biocombustíveis e isso é determinante para que as empresas possam fazer seus investimentos e possam fazer o setor crescer. Isso é muito importante para o Estado porque ele produz um biocombustível renovável e ambientalmente correto, além de gerar emprego e renda em diversos lugares aqui no estado, contribuindo com a economia local”, disse o presidente da Indústrias de Bioenergia de Mato Grosso (BioInd) e da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Sílvio Rangel, nesta quinta-feira (25.04).   Para a próxima safra 2024/2025, a expectativa do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) é de que a produção total de etanol alcance 6,30 bilhões de litros, um acréscimo de 10,03% em relação ao realizado nesta safra. Deste volume, 5,207 bilhões de litros devem vir do milho e 1,088 bilhão, da cana. “A capacidade de produção de etanol de milho em Mato Grosso deve atingir 9 bilhões de litros na safra 2032/2033, e poderemos até ultrapassar São Paulo na produção de etanol. Atualmente Mato Grosso já responde por 80% da produção nacional de etanol de milho e a tendência é crescer ainda mais”, apontou a gestora de Desenvolvimento Regional do Imea, Vanessa Gash. A previsão é de que haja o crescimento da produção de grãos por meio da conversão de áreas de pastagens em lavouras, ou seja, a produção do cereal deve crescer sem precisar desmatar nenhuma área. Geração de emprego A cada emprego gerado na indústria de biocombustível em Mato Grosso são abertos outros 13 na economia estadual, apontou o gerente do Observatório da Indústria do Sistema Fiemt, Pedro Máximo. A quantidade de empregos indiretos gerados pode chegar a 104 mil no Estado, levando em conta o cálculo. “Temos uma das menores taxas de desemprego do Brasil, 3,9%, que são para ser comemorados e também preocupa porque a agroindústria está precisando encontrar a mão de obra, está crescendo e precisa encontrar trabalhadores. Quando a gente vai no Nortão, que é um eixo com a maior incidência de um estado agroindustrial, é onde a gente tem a menor taxa de desemprego. Em Sinop, Nova Mutum, Lucas do Rio Verde é de 2,8%. É um desafio muito grande e uma das saídas que as plantas estão encontrando de ser menos intensiva na mão de obra e mais tecnológica vem resolvendo essa equação tão complicada de se resolver”, explicou Pedro Máximo. Das 15,5 mil indústrias de Mato Grosso, 19% são agroindústrias e elas concentram 43% do total dos funcionários industriais. Juntas, as 18 indústrias de biocombustível têm 8 mil funcionários, sendo 83% do sexo masculino, 52,6% têm ensino médio. Foram recolhidos em ICMS para o Estado cerca R$ 608,4 milhões no ano de 2023 e corresponde a R$ 19,6 bilhões no valor bruto da produção industrial, o que significa 16% do total de Mato Grosso. Fonte: Governo MT – MT

Corpo de Bombeiros atende três ocorrências nas últimas 24 horas em Primavera do Leste

A 6ª Companhia Independente Bombeiro Militar (6ª CIBM) atendeu três ocorrências nas últimas 24 horas em Primavera do Leste (243 km de Cuiabá). As equipes foram acionadas para lidar com um cabo de energia rompido em via pública e combater incêndios em terrenos urbanos do município. A primeira ocorrência foi registrada na tarde desta quarta-feira (24.04) na Rua Antônio Salomão no bairro Poncho Verde, onde um cabo de energia havia rompido e estava caído ao chão, representando perigo para a população que transitava pela região.  Para lidar com a situação, os bombeiros prontamente isolaram a área e solicitaram o auxílio da concessionária de energia elétrica, que enviou uma equipe para realizar a desenergização dos fios e, assim, efetuar os reparos necessários.  Na mesma tarde, a equipe foi acionada através da Central de Operações de Bombeiros (COB) para combater um incêndio que atingia diversos terrenos urbanos no bairro Belvedere. Aproximadamente dois mil litros de água foram empregados durante a operação, o que permitiu controlar e extinguir o fogo de forma eficaz. Após a extinção das chamas, foi realizado o rescaldo, que consiste na eliminação de focos remanescentes.  Não houve feridos. Já na madrugada desta quinta-feira (25.04), a 6ª CIBM recebeu um chamado para combater um incêndio em um terreno na região central do município. A equipe respondeu prontamente, utilizando cerca de três mil litros de água transportados pela Viatura Auto Bomba Tanque para apagar as chamas. O rápido combate evitou que o fogo se propagasse e causasse danos maiores em outras áreas. Fonte: Governo MT – MT

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