Na ocasião, os reeducandos puderam fazer o teste rápido para detecção de doenças e infecções. O projeto é realizado por profissionais da área de saúde da unidade, em parceria com os professores e alunos do Centro Universitário do Vale Araguaia (Univar).
O professor e enfermeiro, Marcos Vítor Carrijo destacou que o projeto visa ampliar serviços de promoção e prevenção à saúde, oferecendo orientações à população privada de liberdade e proporcionando uma oportunidade de aprendizado aos universitários.
Segundo o professor, o objetivo é desmistificar o preconceito específico a essa população, incentivando que os acadêmicos de enfermagem, logo nos primeiros anos de formação, tenham contato com os reeducandos, que por vezes ainda sofrem muito preconceito.
“A partir dessa desmistificação, podemos mostrar aos alunos de enfermagem a potencialização que existe na educação em saúde. Dessa forma, nos dividimos ao longo do ano em encontros mensais e abordamos temas relacionados às infecções sexualmente transmissíveis, à alimentação saudável, à prática de exercício físico, às questões relacionadas à inteligência emocional e aspectos da saúde mental, todos pautados na promoção à saúde desses indivíduos que vivem privados de liberdade”, disse Marcos.
Além das ações coletivas, os reeducandos da Cadeia Pública passam por atendimentos individuais. Neste ano foram 723 atendimentos médicos e 980 de enfermagem.
Para execução dessas atividades individuais e coletivas é elaborado um relatório semestral de acordo com as carências levantadas pela própria equipe da unidade. Essas ações são desenvolvidas em parceria com professores, universitários e também com as secretarias de Saúde do Município e do Estado.
Fonte: Governo MT – MT