
“O esforço conjunto entre Judiciário e instituições que compõem o sistema de Justiça tem trazido bons frutos à população mato-grossense. Com esse esforço e o programa Mais Júri que está em curso, estamos diminuindo o volume de processos que esperavam pelo Tribunal do Júri. Isso é fundamental para a sociedade ter à disposição uma Justiça mais rápida, eficiente e pacificadora”, afirmou o corregedor-geral da Justiça, desembargador Juvenal Pereira da Silva.
Em Colniza, o primeiro júri da semana ocorreu na segunda-feira (dia 8), resultando na condenação do réu a 16 anos, 3 meses e 29 dias de reclusão por feminicídio qualificado: motivo fútil, emprego de meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima e em razão da condição do sexo feminino. A vítima foi morta com facadas no pescoço.
Na quarta-feira (10), outra sessão do júri condenou o réu por feminicídio. Neste caso, além do emprego de meio cruel, o autor da agressão teve a pena aumentada devido ao crime ter ocorrido na presença da filha do casal e ocultação de cadáver, pois o assassino ainda ateou fogo no corpo da vítima e o jogou no lixão municipal. A pena aplicada foi de 20 anos e 2 meses de reclusão.
A agenda de júris da semana foi concluída na sexta-feira (12) com um caso de homicídio qualificado. O réu se envolveu em uma briga de bar, desferiu um tiro na cabeça da vítima, que caiu ao chão, o assassino efetuou mais três disparos no abdômen. Ele foi condenado a 12 anos de prisão.
“Esses casos são de grande repercussão no município, envolvendo pessoas conhecidas. Nosso plenário ficou lotado. Estamos dando uma resposta para a população de Colniza, trabalhando em casos de relevância e movimentando os processos para entregar a resposta que a sociedade espera do Judiciário”, destacou o juiz Guilherme Leite Roriz.
#Paratodosverem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Descrição de imagens: Foto 1: O magistrado Guilherme Leite Roriz posa em pé, ladeado pelo promotor de justiça Bruno Barros Pereira (à esquerda) e pelo defensor Maxuel Pereira Dias (à direita). Todos estão em pé, sorrindo para a foto e vestem toga.
Gabriele Schimanoski
Assessoria de Comunicação da CGJ-TJMT