Coordenadoria de Auditoria Interna usa novo método de auditoria a partir deste ano

Considerando o processo de mudança, aprimoramento e modernização, a partir deste ano, a Auditoria Interna do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) começa a aplicar o Modelo de Capacidade de Auditoria Interna para o setor público (IA-CM – Internal Audit Capability Model for the Public Sector). O primeiro setor a ser auditado neste novo modelo será a Escola de Servidores do TJMT. Uma reunião foi realizada na quarta-feira (24 de janeiro), para que os servidores (as) se inteirassem dos trabalhos e questões de cada área.
 
O IA-CM é a ferramenta estratégica nacional recomendada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e promove uma padronização nas avaliações e relatórios da Auditoria Interna, por meio de uma estrutura para auto avaliação e avaliações externas, além de um roteiro para melhoria e desenvolvimentos ordenados.
 
“Em 2021 o CNJ editou as Resoluções 308 e 309 e inaugurou-se a Auditoria Interna. Transformou o Controle Interno em Auditoria Interna, que são trabalhos muito diferentes. Gostaria de deixar isso bem claro: nosso setor não faz controle interno; fazemos auditoria interna e os trabalhos são diferentes. E essa nova metodologia faz com que a unidade auditada participe de todo o processo. Esse modelo padroniza os relatórios, inclusive com uma linguagem mais simples e objetiva, porque o público em geral não tem a obrigação de entender os termos técnicos. Ele tem o direito de entender. O ganho é institucional e vem em nível de Poder Judiciário porque a integração com as áreas se torna muito maior. Faz-se um trabalho mais sistêmico”, explicou o coordenador, Wellington Correa.
 
Ele contou que a Escola do Servidor foi o setor escolhido para o projeto piloto porque a escola envolve todas as outras áreas. “A função do Poder Judiciário é a entrega da prestação jurisdicional, só que antes da entrega temos todo um corpo administrativo trabalhando e dentro desse corpo temos a Escola de Servidores, capacitando, trazendo novidades a fim de que nós, servidores, possamos ser capacitados para uma efetiva entrega jurisdicional, auxiliando magistrado na tomada de decisões. Assim, estamos entregando uma prestação célere e eficiente”, disse Correa.
 
Andréa Marcondes, coordenadora da Escola dos Servidores do Poder Judiciário, afirmou que recebeu a informação de que a Escola do Servidor participaria do projeto-piloto do novo método de auditoria com satisfação. “Vamos medir com mais precisão as nossas ações de trabalho e instalar depois nas outras coordenadorias. Esta reunião foi o primeiro contato para desenvolvermos ações, conhecendo a proposta, a ferramenta e para traçarmos um grande plano. A minha expectativa é muito positiva. Acho que é algo bastante inovador e audacioso e que vai trazer efetividade para o Poder Judiciário.”
 
A auditora Luciana Mendes explicou que esta é uma experiência singular porque a escola é uma unidade administrativa, que é o “coração” do Poder Judiciário. “A escola é a ponte com as comarcas e está envolvida em diversas ações de desenvolvimento funcional dos servidores e tudo isso redunda na própria prestação jurisdicional. Então nada mais justo do que a Escola ser esse grande piloto nesta mudança de atuação um pouco mais envolvida com a área. Trazendo melhorias e soluções nos nossos processos de trabalho para agregar mais valor aos nossos trabalhos de auditoria, todos falando a mesma língua, tentando se aproximar mais dos gestores (as) para buscar soluções conjuntas para problemas antigos. Tanto que o gestor é a pessoa mais indicada para falar sobre os controles e riscos. É muito importante essa fase de padronização de processos e de buscar soluções conjuntas para melhorar os processos e agregar mais valor aos trabalhos que são desenvolvidos pelo PJ”, avaliou a servidora.
 
Para o auditor interno Waldir Roque, o uso do IACM além de padronizar o trabalho da auditoria interna de acordo com padrões internacionais, vai ajudar a instituição a melhorar os processos. “Com a chegada dessa metodologia podemos melhorar determinados comportamentos, em determinados pontos de risco e quando os riscos são diminuídos, se diminuiu a possibilidade de erros. A ferramenta ajuda a melhorar o desempenho de alguns órgãos e setores”, observou o auditor.
 
#ParaTodosVerem – Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Foto 1: A imagem mostra a equipe de cinco auditores. Todos estão sentados. Em primeiro plano está, em “super close”, um homem moreno, cabelos grisalhos e curtos e que veste camisa de cor roxa, falando e gesticulando. Ao lado dele, está uma mulher, olhando para primeiro homem. Ela é branca, cabelos escuros, lisos e na altura do ombro. Veste blusa sem mangas, verde clara. Ao lado dela está um homem branco, cabelos escuros e curtos, vestindo camisa de manga comprida azul claro. Ele olha para a frente. Ao seu lado está um homem branco, cabelos curtos e grisalhos. Ela usa óculos pretos e veste camisa social cor de rosa claro e olha para o primeiro homem. Ao lado dele está um homem moreno, cabelos grisalhos e curtos, que veste camisa social branca. Ele também olha para o primeiro homem. Foto 2: A imagem mostra a equipe da Escola de Servidores. São oito pessoas, dentre elas um homem. Todas as pessoas estão sentadas em carteiras tipo escolares, olhando atentamente para a frente onde está o coordenador da Coordenadoria de Auditoria Interna falando.
 
Marcia Marafon
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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