No antigo Reino de Sião, hoje conhecido como Tailândia, o elefante branco era venerado como um animal sagrado. Quando encontrado, era obrigatoriamente oferecido ao rei, que, em um gesto simbólico, costumava presentear membros da corte com esses raros e majestosos animais.
Embora o presente parecesse uma honra, tornava-se rapidamente um fardo. A manutenção de um elefante branco demandava gastos exorbitantes e cuidados meticulosos, transformando a dádiva em um pesado incômodo. Recusar tal presente, no entanto, era impensável, tanto por sua sacralidade quanto por se tratar de um gesto de graça real. Assim, os agraciados viam-se presos à exigência de cuidar do animal, arcando com os custos elevados para preservar a honra do presente recebido.