O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, destacou a importância do programa, que atende estudantes de mais de 100 comunidades quilombolas em Mato Grosso. Ele ressaltou que muitas dessas famílias têm dificuldades financeiras para manter seus filhos em cidade para frequentar as aulas, tornando a bolsa auxílio um incentivo fundamental para garantir a diplomação desses acadêmicos.
Os interessados em participar do programa devem ser remanescentes de comunidades quilombolas e seguir critérios específicos estabelecidos no Decreto 4.887/2003. A seleção dos candidatos será baseada nas notas obtidas no ensino médio, por meio do histórico escolar e desempenho em exames como o Enem.
As inscrições para serão abertas em 26 de fevereiro e os candidatos selecionados terão o benefício liberado na semana seguinte. Para mais informações, acesse o edital disponível no site da UFMT.
“O Proinq integra a Política Antirracista na Rede Estadual de Ensino, que visa combater o racismo e promover a igualdade social. O programa faz parte do Plano EducAção 10 anos, que tem como objetivo posicionar Mato Grosso entre as cinco melhores redes de educação pública do país até 2032”, disse o secretário.
Ele observa que a ação é respaldada pelas leis 10.639/2003 e 11.645/2008, que determinam o ensino da história e cultura africana e afro-brasileira no currículo escolar.
Educação do Campo e Quilombola
Em Mato Grosso, a Seduc oferta a educação escolar quilombola em cinco unidades nos municípios de Vila Bela da Santíssima Trindade, Nossa Senhora do Livramento, Barra do Bugres, Santo Antônio de Leverger e Chapada dos Guimarães, além de salas anexas na Comunidade do Chumbo, em Poconé.
Fonte: Governo MT – MT