Dramaturgo, advogado, educador e escritor Luiz Carlos é considerado um dos expoentes do teatro mato-grossense. É fundador da Federação Mato-grossense de Teatro (FEMATA) e da Confederação Nacional de Teatro (CONFENATA), tendo sido um dos seus diretores. Em um de seus trabalhos mais recentes, fez parte do elenco do longa Bala Perdida, com Justino Astreno e Lionê Vitório, dirigido por Luiz …

Nascido em Barão de Melgaço, Ivan Belém chegou a Cuiabá com a família, ainda recém-nascido.  Fixou-se no bairro da Lixeira, onde, durante a infância que conheceu o teatro, de forma improvisada no quintal dos vizinhos. Na adolescência, entrou para o grupo de teatro do SESI, dirigido por Camilo Ramos dos Santos. Mais tarde fundou o Grupo Gambiarra, dedicando-se ao teatro infantil. …

Montados em cavalos devidamente paramentados, cavaleiros ricamente ornamentados competem pela guarda da rainha ao longo de um espetáculo que alude a famosos episódios da história e da literatura universal, como a Guerra de Tróia e as Cruzadas.  O som do repique da caixa dá ritmo à disputa entre Mouros e Cristãos e  marca a tradicional Cavalhada, realizada anualmente no município …

Com seu estilo extravagante e língua afiada, Jejé de Oyá tornou-se uma das personalidades mais emblemáticas e inesquecíveis de Cuiabá, um símbolo de autenticidade que desafiava os padrões e resistia às adversidades de sua época. Batizado como José Jacinto Siqueira de Arruda, iniciou sua jornada em Rosário Oeste, mas foi em Cuiabá que imprimiu sua marca e eternizou sua história. …

Os serviços telefônicos em Cuiabá foram atribuídos inicialmente à  concessionária denominada Empreza Telephonica Cuyabana, de propriedade do senhor João Pedro Dias. Os aparelhos eram confeccionados em madeira, com fone de “baquelites”. Como o número de assinantes cresceu assustadoramente, a Companhia foi obrigada a advertir o anunciante quanto ao tempo de uso da linha, priorizando sempre os serviços emergenciais. Outra tomada …

A notícia da coroação de dom Pedro I e os decretos que instituíram a bandeira e as armas nacionais nas cores verde e amarela chegou a Cuiabá somente em 8 de março de 1823, através do correio terrestre, vindo de Goiás. Essa bandeira imperial só foi usada, por aqui, após a proclamação de dom Pedro I imperador constitucional. Em 1829 …

A primeira biblioteca de Cuiabá foi criada em 1874 com o nome de “Gabinete da Leitura”, que contava com 779 livros encadernados e 546 brochuras, em diferentes idiomas, sendo a maioria em francês. Por volta de 1882, o acervo do Gabinete da Leitura foi transferido para a biblioteca do Liceu Cuiabano, estabelecimento de ensino público secundário. O ‘Gabinete’ teve como …

Existem sinais de que as artes circenses já eram praticadas há 4 mil anos em várias civilizações da antiguidade, desde a China, Grécia, Egito e Índia. Entretanto, foi no Império Romano que o circo se desenvolveu nos moldes parecidos ao que conhecemos hoje. Tanto é que a palavra circo tem origem no latim circus, que significa “círculo” ou “anel”. O …

Em plena explosão do rasqueado na década de 90, o poeta Moisés Martins cria a música Pixé, que se tornou hino das noites cuiabanas. Nas letras estão presentes diversas práticas da cuiabania, como culinária, linguajar, festejos e danças. A música “Pixé”, por exemplo, é praticamente a receita de uma paçoquinha servida em canudinhos de papel. A música expressa as brincadeiras …

Em 1827 inicia-se em Cuiabá a construção do teatro Amor à Arte. A obra tinha ficado paralisada até se criar a Sociedade Amor à Arte para dar continuidade ao projeto de reforma e de possível doação do prédio à sociedade.  Acatado pelo comendador Henrique José Vieira, possuidor majoritário das ações, o pedido de doação foi concedido. Em homenagem ao seu …