O fornecimento da carne aos estabelecimentos cuiabanos era feito de forma rudimentar. O profissional era conhecido como açougueiro de ponta de rua. Não havia matadouro oficial até 1891, a Curvo & Irmãos, sociedade entre Sinjão Curvo, Cipriano e outros irmãos, inaugurou o primeiro.
Mesmo com a instalação oficial, a comercialização clandestina da carne ocorria naturalmente pelos bairros da cidade. Na maioria dos casos, os próprios açougueiros eram quem abatiam os animais.
Depois de laçado, arrastava-se o bicho para uma árvore, onde ele era morto, esfolado e esquartejado. Os quartos (dois trazeiros e dois dianteiros) eram transportados em carroças forradas de folhas verdes para os açougues. Dentre os vários profissionais do ramo, destacam-se seo Luiz Soares, cujo açougue e curral ficava no Areão; Zé Demétrio, no Lava-pés; Seo Marcides, na Caridade; Totozinho, no Campo d’Ourique e seo Generoso Malheiros, no Porto.