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Fredie Didier e desembargadora Anglizey de Oliveira falarão sobre cooperação judiciária dia 21/11

A cooperação judiciária entre os tribunais e também outras instituições tem como finalidade agilizar o andamento dos processos, facilitar o intercâmbio de atos judiciais além de favorecer uma jurisdição mais colaborativa e harmônica. Esse tema será tratado profundamente pelo jurista Fredie Didier e pela desembargadora Anglizey Solivan de Oliveira, no webinário Cooperação Judiciária e Efetividade, em 21 de novembro, das 8h às 11h, horário de Mato Grosso.   Realizado na plataforma Microsoft Teams, para participar e ser certificado é necessário realizar inscrição até 19 de novembro (link no fim da matéria). O web curso é voltado para magistrados(as) e servidores(as) do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, para integrantes do sistema de Justiça nacional, escolas institucionais e interessados no assunto.   Conforme programação, durante o webinário, Fredie Didier falará sobre ‘Aspectos teóricos da Cooperação Judiciária no Brasil’, enquanto a desembargadora Anglizey abordará ‘Cooperação Judiciária na Prática’ (acesse aqui a programação completa).    De acordo com a desembargadora Antônia Siqueira Gonçalves, coordenadora do curso, a ação tem como objetivo debater, não só literalidade do texto da Resolução 350/2020 do Conselho Nacional de Justiça (que cria o Núcleo de Cooperação Judiciária entre Tribunais), como também as implicações práticas, promovendo uma reflexão crítica em torno do tema.   “Assinale-se que o Núcleo de Cooperação Judiciária do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso (NCJUD- TJMT), instituído pela Portaria PRES/TJMT nº 429, 26-04-2021, em atendimento à Resolução 350/2020 do Conselho Nacional de Justiça tem por escopo dar maior fluidez, agilidade e eficiência ao intercâmbio de atos judiciais e de favorecer uma jurisdição mais harmônica e colaborativa. Além disso, a troca de experiências entre os juízes de diversos Tribunais otimiza cenário de fixação de diretrizes e harmonização de rotinas/procedimentos, bem como a busca de ampliação de canais entre os vários juízes cooperados, potencializa a qualidade e celeridade da prestação jurisdicional.”   O curso é realizado pela Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso  em parceria com o Núcleo de Cooperação Judiciária do Tribunal de Justiça de Mato Grosso . A juíza Henriqueta Fernanda Chaves de Alencar Ferreira Lima é a coordenadora do evento.   Para participar, inscreva-se neste link.    Descrição da imagem: peça publicitária colorida em verde e vertical. Ao fundo, imagem de mão segurando martelo da Justiça. Texto: II Webinário Cooperação Judiciária e Efetividade. Data: 21/11/2024 (quinta-feira). Horário: 8h às 11h. Local: Plataforma Microsoft Teams. Inscrições. Abaixo: informações e fotos sobre os palestrantes Fredie Souza Didier Junior e a desembargadora Anglizey Solivan de Oliveira, da coordenadora desembargadora Antônia Siqueira Gonçalves, bem como dos desembargadores Helena Maria Bezerra Ramos e Márcio Vidal.   Keila Maressa Assessoria de Comunicação  Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT)   Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

Em iniciativa inédita, INSS realiza teleperícia durante Expedição Araguaia Xingu

Durante o segundo dia de atendimentos na cidade de Gaúcha do Norte, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) realizou teleperícias com os segurados que estão em busca de benefícios previdenciários ou assistenciais administrados pelo Governo Federal. Pela primeira vez, os moradores que não puderam se deslocar até uma agência do INSS para passar pela perícia presencial, puderam ter acesso ao procedimento obrigatório realizado pelo médico habilitado pelo INSS de forma remota.   O técnico de seguro social, Benedito Jorge da Silva, foi o servidor que auxiliou os moradores na hora da teleperícia e destacou que não há agência do INSS na região.    “Nós estamos em um município que está a 263 km de uma agência do INSS e, nesta agência, não são realizadas perícias nem avaliação social. Então, a pessoa teria que ir até a capital, a quase 600 km de distância, para fazer uma perícia médica. E, como sabemos que a perícia médica está congestionada, nós conseguimos realizar a teleperícia aqui no município, evitando deslocamento e transtornos da população”, explicou Benedito.    A dona de casa Maria Bárbara da Silva e seu filho Wendell Arthur Silva Rosiak, de 14 anos, aproveitaram a oportunidade para dar andamento ao processo de solicitação ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) do menor de idade. Eles moram na comunidade de Estrela do Norte, um assentamento que fica a 40 km da sede do município de Gaúcha do Norte, onde não há sinal de telefone, nem internet.    “Nós não temos carro e só andamos de carona. Lá onde a gente mora, tem que andar 3 km pra dar sinal de internet. A moça do CRAS mandou uma mensagem e eu só consegui responder no final da tarde. Eu não podia perder essa oportunidade de fazer a perícia, a prefeitura mandou um motorista e agora a gente conseguiu ser atendida. Tenho fé de que o auxílio do meu filho vai sair. Com esse dinheirinho, vou poder comprar comida, roupa e as coisinhas dele”, disse Maria.    A diarista Veralucia Monte da Silva, de 63 anos, também fez a teleperícia. Ela está pleiteando o benefício por incapacidade temporária, também conhecido como auxílio-doença, por conta de problemas na coluna que a atrapalham a seguir trabalhando. Natural do Ceará, mãe de 8 filhos, dona Veralucia está morando em Gaúcha do Norte  há 13 anos e atualmente mora sozinha e mal consegue se sustentar.    “Os meus filhos estão todos pelo mundo e também não têm como me ajudar. Eu não tenho casa, tenho que pagar aluguel, água, luz. Eu trabalho pra comprar remédio, eu sempre estou indo à farmácia tomar injeção e sempre o pessoal do CRAS me dá cesta básica. Quando o auxílio sair vai me ajudar muito. É uma benção vocês estarem aqui”, comemorou Veralucia.   #Paratodosverem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Descrição de imagem. Foto 1: servidor auxilia adolescente em teleperícia. O adolescente está sentado em frente ao computador, o servidor se curva para prestar auxílio e a mãe do adolescente está em pé ao lado dos dois. Foto 2: Maria e Wendell sorriem para a foto. Ela é uma mulher de pele preta, cabelos crespos e presos, usa blusa branca sem mangas. Wendell é um garoto de pele preta, alto, usa blusa vermelha. Foto 3: Servidor auxilia senhora em momento anterior ao atendimento. O servidor Benedito está com a blusa azul escrito “Expedição Araguaia Xingu”, é um homem de pele preta e usa óculos pretos. Dona Vanderlucia é uma senhora preta de pele clara, cabelos longos, soltos e pretos, usa blusa branca com detalhes pretos.   Laura Meireles / Fotos: Alair Ribeiro  Coordenadoria de Comunicação Social do TJMT  [email protected]   Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

MT Hemocentro realizará coleta de sangue neste sábado (09)

O MT Hemocentro, único banco de sangue público de Mato Grosso, realizará coletas neste sábado (09.11), das 7h30 às 12h. A iniciativa busca atender aos doadores que por algum motivo não conseguem comparecer durante os dias úteis. A coordenadora e técnica do MT Hemocentro, Susana Sandim, explicou que a iniciativa busca reforçar o estoque do banco de sangue. “A unidade abrirá no sábado com o objetivo de reforçar os estoques do banco de sangue do MT Hemocentro. Convidamos especialmente aqueles que estão impossibilitados de vir durante a semana e também aqueles que têm vontade de doar e ajudar ao próximo”, explicou. Para doar sangue é preciso apresentar um documento oficial com foto, pesar 50 kg ou mais, esteja em bom estado de saúde e tenha feito uma refeição equilibrada. A faixa etária para doação é dos 16 aos 69 anos, 11 meses e 29 dias. Pessoas com idade entre 60 e 69 anos só poderão doar sangue se já o tiverem feito antes dos 60 anos. Homens podem doar até quatro vezes ao ano, com um intervalo de dois meses entre as doações; já as mulheres são limitadas a três doações anuais, respeitando o intervalo de três meses. São coletados até 450 ml de sangue por sessão e recomenda-se evitar exercícios físicos e consumo de álcool após a doação. Serviço A sede MT Hemocentro está localizada na Rua 13 de Junho, nº 1055, em Cuiabá. Para realizar o agendamento, basta acessar este link. O voluntário também pode agendar as doações pelo telefone (65) 98433-0624 (WhatsApp, somente mensagem) ou pelo número (65) 3623-0044, ramais 211 e 221. O banco de sangue funciona regularmente de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 18h, e fornece o atestado de comparecimento ao doador. Para quem compareceu e, por algum motivo, não pôde doar, a unidade fornece um comprovante de comparecimento para justificar a falta no trabalho. No interior do Estado, as unidades não abrirão neste sábado, mas durante a semana as doações podem ser feitas nas Unidades de Coleta e Transfusão, localizadas nos seguintes municípios: Juína, Juara, Colíder, Alta Floresta, Cáceres, Primavera do Leste, Barra do Garças, Sinop, Porto Alegre do Norte, Água Boa, Rondonópolis, Tangará da Serra, Barra do Bugres e Sorriso. Fonte: Governo MT – MT

Detran-MT realiza atividades educativas em Poconé nesta semana

O Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT), por meio da Coordenadoria de Ações Educativas, promove diversas atividades educativas no município de Poconé. As ações começaram na segunda-feira (04.11) e serão realizadas até sábado (09.11), com o foco na divulgação da campanha 2024 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que tem como tema “Paz no trânsito começa por você!”. Ao longo da semana, a equipe irá realizar atividades com alunos, pais e professores de escolas municipais, estaduais e rede particular, incluindo também condutores e frequentadores de bares e restaurantes da região central de Poconé. As ações contam com parceria da Prefeitura e Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico do município. A coordenadora de Ações Educativas de Trânsito, Gresiella Almeida, destaca a importância da orientação de trânsito não só para alunos de escolas, mas também para os pais, professores, condutores e pedestres nas ruas. Segundo Gresiella, ensinar aos alunos o que é segurança no trânsito é uma forma de mostrar para a sociedade o compromisso que todos devem ter. Ela conta que a equipe traz o ensino de forma dinâmica e atrativa, com palestras práticas para que todos possam entender melhor. “As orientações de trânsito nunca são demais. Relembrar a população sobre os cuidados ao dirigir, pilotar e atravessar a rua é sempre essencial para ter um trânsito mais seguro. Essas ações educativas visam melhorar a educação e conscientização da conduta segura no trânsito, além da percepção de riscos como forma de sensibilização da população, principalmente adolescentes, jovens e adultos, por meio de atividades interativas e participativas, com a cooperação dos professores e gestores das unidades escolares”, finalizou a coordenadora. Fonte: Governo MT – MT

TJMT mantém condenação de empresa de energia solar por falha na prestação de serviço

A Terceira Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso decidiu, por unanimidade, manter a condenação de uma empresa de energia sustentável por falha na prestação de serviço de instalação de sistema solar fotovoltaico. A empresa foi condenada a pagar danos morais e materiais ao cliente, além de restituir valores pagos indevidamente pelo consumidor.   De acordo com o processo, o cliente adquiriu um sistema de micro geração distribuída solar fotovoltaica por R$ 27.200,00 em novembro de 2020. No entanto, a instalação só foi realizada em fevereiro de 2021 e a geração de energia foi inferior à contratada. Além disso, a instalação causou danos internos e externos na estrutura do imóvel do cliente.   A empresa recorreu da decisão, alegando que não havia comprovado a falha na prestação de serviço e que o cliente não havia apresentado provas suficientes para justificar a indenização. No entanto, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso manteve a condenação, entendendo que a empresa não havia comprovado a inexistência de falha na prestação do serviço e que o cliente havia apresentado provas suficientes para justificar a indenização.   Durante a análise, o desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha destacou que o direito à repetição do indébito se refere à restituição de valores pagos indevidamente. Comprovado o pagamento excessivo, a apelante poderia solicitar ressarcimento em dobro.   O relator do processo, desembargador Dirceu dos Santos, destacou que “a relação jurídica travada entre as partes sujeita-se às regras dispostas pelo Código de Defesa do Consumidor” e que “a empresa não logrou êxito em demonstrar a existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito da parte autora”.   Por fim, tendo seu recurso negado, a empresa foi condenada a pagar R$ 2.920,93 por restituição em dobro de valores pagos indevidamente; R$ 2.000,00 por danos morais e R$ 2.145,00 por danos materiais. Além disso, a empresa foi condenada a pagar honorários advocatícios de 10% sobre o valor da condenação.   A decisão serve como um lembrete para as empresas do setor de energia renovável em Mato Grosso sobre a necessidade de assegurar o cumprimento das cláusulas contratuais e garantir que os serviços prestados estejam em conformidade com as expectativas dos consumidores.   Coordenadoria de Comunicação do TJMT  [email protected]   Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

Corpo de Bombeiros realiza limpeza de óleo em pista após derramamento causado por capotamento de carreta

O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) foi acionado, nesta quarta-feira (05.11), para realizar a limpeza de óleo na rodovia MT-040, em Santo Antônio de Leverger, (a 33,8 km de Cuiabá), após o capotamento de uma carreta. A equipe do 2º Pelotão Independente Bombeiro Militar (2º PIBM) se deslocou rapidamente até o local para conter o derramamento. Ao chegar, os bombeiros aplicaram pó de serra na pista, proporcionando uma rápida resposta para garantir a segurança dos motoristas que trafegavam pela rodovia. O proprietário da carreta se encontrava no local, não necessitou de atendimento médico e permaneceu aguardando a chegada do guincho para fazer a retirada do veículo da pista, acompanhado pela equipe da Polícia Militar (PM). Fonte: Governo MT – MT

Conselheiro defende fomento à pesquisa e mobilização entre estado e municípios por rede de combate à hanseníase

Crédito: Thiago Bergamasco/TCE-MT O presidente da Comissão Permanente de Saúde, Previdência e Assistência Social do TCE-MT, Guilherme Antonio Maluf, minitrou a palestra magna do seminário. Clique aqui para ampliar. O conselheiro do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) Guilherme Antonio Maluf defendeu o fomento à pesquisa científica para embasar as políticas públicas de combate à hanseníase no estado, durante o seminário “Construindo Ações para Mato Grosso Livre da Hanseníase”. Em palestra magna que abriu o evento, na segunda-feira (4), o conselheiro, que é médico e presidente da Comissão Permanente de Saúde, Previdência e Assistência Social do TCE-MT, traçou um panorama estadual das infecções, propondo que estado e municípios se mobilizem para estruturar uma rede de combate à endemia.  O primeiro passo é reverter um cenário de subnotificação, decorrente dos preconceitos que cercam a doença e da falta de sintomas após a contaminação. “O paciente pode guardar a bactéria sem manifestação por 20 anos ou até mais. E isso faz com que a pessoa possa transmitir sem ser diagnosticada”, explicou Maluf. Ao intensificar os diagnósticos, as notificações aumentarão. “Esse número tende a aumentar à medida em que nós formos procurar, mas esperamos em breve ver uma redução. Vai precisar subir para depois cair. Essa é a lógica científica que é preciso entender”, completou. Em 2023, Mato Grosso ocupou o primeiro lugar no ranking de casos absolutos no Brasil, com 4.679 casos novos de hanseníase, 20% do total registrado no país. Dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) mostram que, no período, foram detectados casos em 127 municípios (89%), o que coloca o estado em situação hiperendêmica.   Crédito: Thiago Bergamasco/TCE-MT O encontro reuniu mais de 350 gestores e profissionais de saúde de 103 municípios de Mato Grosso e de outros estados, no auditório da Escola Superior de Contas do TCE-MT. De acordo com Maluf, a classificação resulta da baixa qualidade na operacionalização de programas de saúde pública, da falta de profissionais qualificados e da inoperância na política de referência e contrarreferência nos casos de migração de pacientes.A situação é agravada pela falta de centros de referência, baixa cobertura na prevenção de incapacidades e reabilitação e oferta restrita de medicamentos, hoje fornecidos quase exclusivamente pelo governo federal.  “Essa é uma das coisas que queremos colocar na cabeça dos gestores: a necessidade da aquisição dessa segunda linha ou terceira linha de medicamentos. Não ficar só na espera de recursos do Governo Federal. Precisamos criar rotas alternativas de financiamento para aquisição e entrega aos municípios, porque só dessa forma vamos evoluir no tratamento”, disse.   Para o conselheiro, governo e prefeituras também devem se mobilizar pela criação de um centro especializado de diagnóstico e tratamento avançado e de um centro de ensino e pesquisa em hanseníase. “Precisamos conhecer a hanseníase mais profundamente em Mato Grosso, porque ela tem variações de estado para estado. Hoje, a tecnologia nos permite conhecer o DNA dessa microbactéria. Isso varia muito na sensibilidade dos pacientes aos antibióticos. A ideia é fomentar o conhecimento direcionado para a área de hanseníase.”   Crédito: Thiago Bergamasco/TCE-MT Ao longo de dois dias, especialistas com atuação local e nacional debateram aspectos gerais sobre a endemia de hanseníase nas américas e em Mato Grosso. A base científica permitirá o monitoramento das ações do poder público e subsidiará políticas de atenção primária em hanseníase. “Temos que fortalecer as políticas que já existem e propor novas políticas voltadas à atenção primária. É lá que os diagnósticos são feitos, é lá que a procura ativa é feita e, obviamente, onde estarão presentes os médicos, o corpo de enfermagem, os agentes de saúde”, acrescentou o conselheiro.  Na abertura do evento, o presidente do TCE-MT, conselheiro Sérgio Ricardo, anunciou que as estatísticas sobre a doença serão incluídas como ponto de controle na análise das contas anuais de governo dos municípios a partir do ano que vem. “Vamos estabelecer um ponto de controle para que todos apresentem quantas pessoas têm hanseníase no seu município e qual a política de saúde que estão desenvolvendo. O gestor terá que escrever, porque vamos analisar esse relatório. Se não acompanharmos esses números, não adianta”, pontuou.   Crédito: Tony Ribeiro/TCE-MT Na abertura do evento, o presidente do TCE-MT, conselheiro Sérgio Ricardo, anunciou que as estatísticas sobre a doença serão incluídas como ponto de controle na análise das contas anuais de governo dos municípios. Clique aqui para ampliar.  Ao longo de dois dias de seminário, especialistas com atuação local e nacional debateram aspectos gerais sobre a endemia de hanseníase nas américas e em Mato Grosso; ações de controle da doença; agendas para o cuidado integral na assistência das pessoas com hanseníase; novas tecnologias e técnicas de diagnóstico disponíveis; organização central e regionalizada do serviço de média e alta complexidade e reabilitação; serviços da rede de atenção primária à saúde com foco em hanseníase e a saúde digital para o controle da doença.   “Em qualquer nível de atenção do SUS deve se pensar em hanseníase, porque todos os níveis estão cada dia mais complexos”, apontou a pesquisadora da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP), Maria Angela Bianconcini Trindade. Já o presidente da Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH), Marco Andrey Cipriani Frade, alertou sobre a necessidade de se repensar estratégias de combate. “Nesses últimos 20 anos a doença está voltando e eu vejo como um prognóstico muito sombrio, porque ela vai voltar com maior carga”, disse.   Houve ainda mesas redondas e o lançamento do livro “Hanseníase no Brasil: Mato Grosso em Foco”. Além disso, todas questões debatidas durante o encontro foram sistematizadas em um termo de compromisso com 20 propostas focadas em três eixos principais: fortalecer a atenção primária para que ela possa exercer o tratamento e o combate, implantação do centro de estudos para hanseníase no estado e criação de uma unidade secundária, com hansenologistas e alta tecnologia para auxiliar os municípios que não têm condições. Secretaria de Comunicação/TCE-MT E-mail: [email protected] Fonte: TCE MT – MT

Comissão da Pessoa Idosa conhece projeto de Instituição de Longa Permanência para Idosos em Cuiabá

A Comissão de Amparo à Pessoa Idosa do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), coordenada pelo desembargador Orlando de Almeida Perri, e representantes de diversos órgãos públicos se reuniram, na última segunda-feira (04 de novembro) com o objetivo de avançar no trabalho que visa construir uma Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI) em Cuiabá.    O Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), por meio do presidente, conselheiro Sérgio Ricardo de Almeida, doou um terreno, localizado no Centro Político Administrativo (CPA), anexo ao Sindicato dos Trabalhadores do TCE-MT (Sinttcontas), para viabilizar a obra. E durante a reunião, o gerente de construção civil e a arquiteta e urbanista da Associação Mato-grossense de Municípios (AMM), respectivamente Geferson Tyago Rodrigues e Thais Gonçalves, apresentaram o projeto arquitetônico da ILPI que será construída no local.    O projeto prevê uma ILPI com mais de 2,5 mil metros quadrados de área construída, que contará com quartos com capacidade para atender a mais de 100 pessoas, área de convivência, refeitório, piscina, espaço para atividades individuais e coletivas, capela, consultório médico e de fisioterapia, enfermaria, entre outros espaços, com muita integração com a natureza, por meio da arborização e paisagismo, visando oferecer bem-estar a quem lá for morar.    Conforme debatido na reunião, antes do início das obras dessa e das ILPIs que serão construídas também em Várzea Grande, Rondonópolis, Sinop e Água Boa, é preciso definir questões burocráticas relativas às doações dos terrenos. Em Cuiabá, por exemplo, o terreno doado pelo TCE deve ser escriturado em nome da Prefeitura ou do Governo do Estado. Já as licitações das obras deverão ficar sob a responsabilidade dos prefeitos, que já destinaram terrenos para as construções das casas de acolhimento dos idosos. Os recursos para essas obras são R$ 21 milhões oriundos de acordo de delação premiada homologada pelo Judiciário mato-grossense.    Coordenador da Comissão de Amparo à Pessoa Idosa do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), desembargador Orlando Perri, destaca que ainda há muito a ser feito para oferecer aos idosos em situação de vulnerabilidade condições dignas de vida. “Nós estamos ainda começando, temos muitas ações a serem empreendidas. A questão do idoso é muito complexa e não se resume à construção de abrigos. Nós temos que desenvolver especialmente políticas públicas e uma estrutura adequada para tratar essa questão, que é bastante complexa”, disse.   O magistrado defendeu também celeridade nas entregas das Instituições de Longa Permanência. “Eu sempre digo que o idoso tem mais passado do que futuro e nós não podemos entrar num modelo de construção em que a obra vai ficar pronta só daqui a cinco anos e com vários aditivos. Eu defendo particularmente que a construção seja no modelo de pré-moldados, onde a obra possa ser entregue no máximo em 180 dias e que o vencedor da licitação já entregue a obra mobiliada porque, senão, a prefeitura ainda vai ter que abrir várias outras licitações para mobiliar a obra. E isso leva muito tempo”.   Para o presidente do TCE-MT, conselheiro Sérgio Ricardo, a reunião para tratar sobre a construção da primeira ILPI do Estado é o começo de uma nova vida para idosos que sofrem com o abandono. “Isso não é só um prédio para 100 ou 200 pessoas. Isso é uma ideia. É uma história que começa aqui para todo o sempre porque Mato Grosso tem um volume muito grande de idosos e hoje os idosos são abandonados, são presos dentro de casa, eles apanham, eles não comem, eles vivem em isolamento”.   Titular da Delegacia Especializada de Delitos Contra a Pessoa Idosa de Cuiabá, o delegado Marcos Aurélio Veloso e Silva avaliou a reunião como positiva por apresentar uma perspectiva de avanço na oferta de serviços públicos de qualidade à população idosa do estado. “A ILPI que está sendo projetada, que está sendo pensada para Mato Grosso é uma instituição com uma visão diferente, um ambiente digno, um ambiente onde a pessoa idosa receberá aquilo que ela imaginou ao longo de uma vida de, pelo menos, 60 anos, que ela teria nesse momento da vida. Então, me deixa feliz ainda entender que não é só Cuiabá, é um início com cinco instituições, então é uma política de Estado. Eu fico muito feliz, muito esperançoso em entender que o Estado vai disponibilizar para a pessoa idosa um local digno para a sua permanência até o momento que Deus permitir”, disse.   De acordo com o delegado, somente na unidade em que atua existem 817 inquéritos em trâmite. “Seguramente, eu teria 100 pessoas idosas, numa conta bem rasa, para encaminhar pra um abrigo, frente à violência que elas sofrem. E o mais triste disso tudo é que, desse volume de inquéritos, eu não tenho 40 que o idoso foi vítima na rua. O idoso é vítima dentro do seu ambiente familiar, dentro do seu ambiente de convívio com pessoas que deveriam proteger o idoso”, afirma.   Leia também:   Judiciário e demais órgãos avançam na criação da Rede Nacional de Proteção e Defesa da Pessoa Idosa     #Paratodosverem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão de pessoas com deficiência visual. Foto 1: desembargador Orlando Perri, conselheiro Sérgio Ricardo e a arquiteta Thais Gonçalves olham o projeto da ILPI, sentados ao redor de uma mesa na sala de reunião do TJ. Há vários papéis com plantas e projetos sobre a mesa. Foto 2: foto em plano aberto que mostra diversas pessoas sentadas em volta de uma mesa em formato de U, na sala de reuniões do TJ. Na cabeceira da mesa estão o desembargador Orlando Perri e o conselheiro Sérgio Ricardo.   Celly Silva/Fotos: Tony Ribeiro-TCE   Coordenadoria de Comunicação Social do TJMT   [email protected]   Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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