Avenida Getúlio Vargas: do histórico Largo ao símbolo de modernização

Antigo Belo Largo, Rua Larga e Avenida Murtinho, a atual Avenida Getúlio Vargas foi construída pelo interventor Júlio Strubing Müller, que desapropriou várias casas para lhe dar a extensão que, até então, começava na esquina da Praça Alencastro e terminava na Rua Comandante Costa. Recebeu o nome de Avenida Murtinho, em homenagem ao cuiabano Manoel José Murtinho, o primeiro presidente do Estado de Mato Grosso e Ministro do Supremo Tribunal Federal. Bem articulado e com bom trânsito junto ao padrinho-político Getúlio Vargas, o interventor Júlio Müller fez lançamento e inauguração de várias obras na cidade, entre elas, esta avenida que passou a ter o nome do presidente da República. A imagem acima é retratada a partir do prédio onde funcionou a antiga Secretaria-Geral e que abriga atualmente o Arquivo Público de Mato Grosso. Aos fundos, se vê uma das torres da Igreja Matriz, antes de ser demolida em 1968. Photographia é um projeto cultural de pesquisa da central de documentação de dados do Almanaque Cuyabá. A iniciativa visa resgatar imagens históricas da cidade homônima. As ilustrações selecionadas nesta Categoria são, em sua grande maioria, de domínio público; outras, creditadas à fotógrafos, editores, colecionadores, instituições e a plataformas digitais congêneres.
Rua Pedro Celestino: história, influência e cultura no coração da cidade

A Rua Pedro Celestino, uma das mais tradicionais de Cuiabá, foi conhecida ao longo do tempo por diferentes nomes, como Ruas de Cima, Caminho das Trepadeiras e Augusta. Iniciando-se na Rua 12 de Outubro e estendendo-se até a Praça Alencastro, essa via foi palco da formação de algumas das famílias mais influentes e de maior poder aquisitivo da cidade. Além disso, foi o local onde funcionaram importantes instituições, como a Intendência e a Câmara de Cuiabá. A rua leva o nome de Pedro Celestino Corrêa da Costa, natural de Chapada dos Guimarães, nascido em 5 de julho de 1860. Este notável farmacêutico, militar e político deixou sua marca na história de Mato Grosso, servindo como governador do estado e senador em duas ocasiões. Faleceu no Rio de Janeiro, a 22 de janeiro de 1932. Com sua importância histórica e cultural, a Rua Pedro Celestino integra o famoso calçadão do centro de Cuiabá, um ponto de grande relevância para a cidade. Este calçadão foi o berço da primeira vila de garimpeiros, que se estabeleceu ali ao descobrir o ouro no córrego da Prainha, marcando o início de uma era de crescimento e desenvolvimento para a região. Photographias é um projeto cultural de pesquisa da central de documentação de dados do Almanaque Cuyabá. A iniciativa visa resgatar imagens históricas da cidade homônima. As ilustrações selecionadas nesta Categoria são, em sua grande maioria, de domínio público; outras, creditadas à fotógrafos, editores, colecionadores, instituições e a plataformas digitais congêneres.
Rua Galdino Pimentel: legado histórico e cultural no calçadão

A atual rua Galdino Pimentel já foi chamada pelos nomes de Rua de Baixo, 1º de Dezembro, Direita e Rua 1º de Março. Começa na Praça da República e termina na Rua Campo Grande, antiga Travessa da Assembleia. O nome homenageia Joaquim Galdino Pimentel, que em 1885 assumiu a presidência da província de Mato Grosso. Foi o pacificador dos índios bororos. Era doutor em Ciências Físicas e Matemáticas, engenheiro geógrafo e civil, professor da Escola Politécnica e membro de várias sociedades científicas. Há registros de que este presidente gostava de percorrer, a cavalo, os bairros mais afastados do Centro da cidade durante as tardes e parava em cada ponto onde encontrava os trabalhadores para estreita conversa. Deixou o governo em 9 de novembro de 1886. Esta histórica rua faz parte do tripé: Ruas de Cima, do Meio e de Baixo, formando o calçadão do centro da cidade. Este calçadão é um ponto de grande influência histórica e cultural. Foi nele onde se instalou a primeira vila de garimpeiros que encontravam ouro no córrego da Prainha. Photographia é um projeto cultural de pesquisa da central de documentação de dados do Almanaque Cuyabá. A iniciativa visa resgatar imagens históricas da cidade homônima. As ilustrações selecionadas nesta Categoria são, em sua grande maioria, de domínio público; outras, creditadas à fotógrafos, editores, colecionadores, instituições e a plataformas digitais congêneres.
Rua Ricardo Franco: traços de história e legados cuiabanos

A Rua Ricardo Franco foi chamada pelos nomes de rua do Meio, do Comércio (1850-1871) e 27 de Dezembro (até 1908). Teve início no ‘Canto do Sebo’ (Praça da Mandioca) em seguimento à residência dos governadores desde dom Antônio Rolim de Moura Tavares. A Rua do Meio, atual Ricardo Franco, já se chamou Rua do Comércio e 27 de Dezembro. Foi nela que ocorreu o massacre de cuiabanos contra ricos portugueses (Rusga). Esta histórica rua faz parte do tripé: Ruas de Cima, do Meio e de Baixo, formando o calçadão do centro da cidade. Este calçadão é um ponto de grande influência histórica e cultural. Foi nele onde se instalou a primeira vila de garimpeiros que encontravam ouro no córrego da Prainha. O nome desta rua homenageia Ricardo Franco de Almeida Serra, nascido em Lisboa, a 3 de agosto de 1748. Foi engenheiro e militar português. Destacou-se no levantamento das fronteiras do Brasil entre os séculos XVIII e XIX. Foi o fundador do Forte Novo de Coimbra. É o patrono do Quadro de Engenheiros Militares do Exército Brasileiro. Seu nome é citado no hino do Estado de Mato Grosso do Sul, como um grande herói e desbravador da época. Faleceu no Brasil, em 21 de janeiro de 1809. Photographias é um projeto cultural de pesquisa da central de documentação de dados do Almanaque Cuyabá. A iniciativa visa resgatar imagens históricas da cidade homônima. As ilustrações selecionadas nesta Categoria são, em sua grande maioria, de domínio público; outras, creditadas à fotógrafos, editores, colecionadores, instituições e a plataformas digitais congêneres.
Ponte de João Gomes e a ladeira da fé cuiabana

Na íngreme ladeira da Rua dos Bandeirantes, que conduz à Igreja do Rosário e São Benedito, destaca-se a Ponte de João Gomes, nomeada em homenagem ao comerciante que ocupava a esquina sobre o Córrego da Prainha — hoje Avenida Rubens de Mendonça. Próxima dali, a casa da família Siqueira guarda as memórias de uma tradição enraizada em Cuiabá. João Gomes Monteiro, patriarca da família, é lembrado como pai de “seo” Deodato Gomes Monteiro e avô de João Alberto Novis Gomes Monteiro, membro da Academia Mato-grossense de Letras. Deodato, conhecido como o maior “boateiro” da cidade, deixou um legado que transcendeu os causos: foi pioneiro na introdução do rádio em Cuiabá, usando um radiotransmissor sem fio. Essa história é retratada em O Boateiro e Sua Janela Mágica, escrito por João Alberto. Assim, essa esquina e suas figuras icônicas preservam as lembranças de uma Cuiabá marcada pela tradição e inovação. Photographias é um projeto cultural de pesquisa da central de documentação de dados do Almanaque Cuyabá. A iniciativa visa resgatar imagens históricas da cidade homônima. As ilustrações selecionadas nesta Categoria são, em sua grande maioria, de domínio público; outras, creditadas à fotógrafos, editores, colecionadores, instituições e a plataformas digitais congêneres.
Rua 13 de Junho: uma trajetória de nomes e de histórias cuiabanas

A cada intervalo da Rua 13 de Junho era dado nome diferente. O ponto de partida se dava nas proximidades do prédio onde atualmente funciona a diretoria regional dos Correios e Telégrafos. Até a avenida Generoso Ponce (hoje Isaac Póvoas), recebia o nome de rua Bela do Juiz. Deste ponto até o asilo Santa Rita, se chamava Cruz das Almas. Dali até a praça Benjamim Constant era Lavra Pau. Da praça Benjamim Constant até o Grupo Escolar Senador Azeredo, se chamava Capim Branco. Logo à frente tinha por nome Limoeiro e Curtume. Adiante vinham Chacrinha e Taquaral. Da Chacrinha já se via a Granja de propriedade do doutor Fenelon Müller, onde era a antiga Cervejaria Cuiabana. O trajeto continuava já com o nome de “Campo do Bode”, seguindo a “rua da Lama”. A rua terminava com o nome de “Hidráulica”, alusivo ao gerador a vapor d’água instalado no Porto em 1882 para abastecer a Caixa d’água Velha e fornecer energia para a cidade. O nome 13 de Junho é uma homenagem a atuação do então coronel Antônio Maria Coelho, barão de Amambaí, no histórico episódio ocorrido no dia 13 de Junho de 1867, conhecido como a ‘Retomada de Corumbá’. Este cuiabano foi o primeiro governador de Mato Grosso após a proclamação da República. É dele a autoria da atual bandeira de Mato Grosso. Photographias é um projeto cultural de pesquisa da central de documentação de dados do Almanaque Cuyabá. A iniciativa visa resgatar imagens históricas da cidade homônima. As ilustrações selecionadas nesta Categoria são, em sua grande maioria, de domínio público; outras, creditadas à fotógrafos, editores, colecionadores, instituições e a plataformas digitais congêneres.
EDIÇÃO#1

COMUNICÁVEL! Em sua primeira edição, o Almanaque Cuyabá estampa na capa um sonoro Alô!, termo popular usado em conversas por telefone, destacando com exclusividade a chegada do sistema e da primeira lista lançada pela Empreza Telephonica de Cuyabá, concessionária do serviço na capital, além de fatos inusitados e acontecimentos marcantes ocorridos na terra de Pascoal Moreira Cabral, conforme anuncia o breve conteúdo abaixo: SUMÁRIO DA EDIÇÃO – Carta ao Leitor – Eu, o leitor – Francisco Xavier de Oliveira e José Maria Hidalgo: início das artes plástica em Cuiabá – Nuances do Dia da Mentira – Rei de Portugal expede documento ao primeiro governador da capitania de Mato Grosso a erigir vila e criar capital As badaladas do sino da Igreja Senhor dos Passos e o ´personagem Totó Onça – Irmão de Tiradentes forjou causa de sua vinda a Cuiabá e se tornou presidiário – Primazia da indústria em Cuiabá Igreja Metropolitana foi construída por um paulista em 1720 no Largo da Matriz ESPECIAL- Trajetória da Descoberta*, por Elizabeth Madureira Siqueira (texto adaptado): *A bandeira de Pascoal Moreira Cabral *Pascoal é aclamado *Forquilha *Envio das boas-novas *Designação oficial de Pascoal como guarda-mor das Minas *O primeiro bandeirante em Cuiabá *Quem foi Pascoal Moreira Cabral? *Sorocabano Miguel Sutil *Ouro à vista! *Detalhe importante – Em Juízo: Esses doutores… – Carta da Capitania – Fornecimento de carne em Cuiabá antes de 1891 – A nostálgica história do fusquinha em Cuiabá – A primeira cerveja que surgiu em Cuiabá – Primeira exibição de cinema em Cuiabá – Decifre o Anagrama – Origem da Expressão – Teste seu conhecimento – Jogo dos Erros – Horóscopo – Em se plantando, tudo dá!- Obras de autores mato-grossenses Adquirir esta edição