O artista começa sua trajetória artística no início da década de 1980, quando chega a Cuiabá. Em 1982, conhece o Ateliê Livre da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e, influenciado por Nilson Pimenta, Adão Domiciniano (Ecoporanga – ES, 1969) passa a participar de exposições coletivas e do Salão Jovem Arte Mato-grossense. À época a produção remete às lavouras que fizeram parte de sua infância.
Na década de 1990 rompe com a simbologia do campo e volta-se para a temática ambiental. É também neste período que conquista seu primeiro prêmio nacional. Embora produza obras de tamanhos diversos, o artista demonstra preferência pelas telas pequenas, nas quais predominam as cores quentes e a utilização de pincéis finos, com traços e contornos bem detalhados.
Dedicando-se à pintura primitiva ou naif, o aquarelista é um dos principais representantes do estilo no Estado, sendo considerado também membro da terceira geração das artes plásticas mato-grossenses. O trabalho de Adão foi reconhecido por diferentes premiações e já foi exibido em diversos estados do Brasil, além de ter integrado exposições coletivas no exterior.