Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
post
page
product

Troá Troá – O sussurro da meia-noite

Entre os mistérios das matas de Mato Grosso, ecoa uma lenda envolta em medo e curiosidade: a do Troá Troá. Segundo os antigos, há mais de uma forma de descrever essa criatura enigmática. No livro Retratos dos Seres da Noite, de Marlene Kirchesch, o Troá é apresentado como um velho tronco de árvore, coberto por uma textura aveludada e sem galhos, que ganha vida nas madrugadas, arrastando-se pela floresta e produzindo um som arrepiante: “troá, troá, troá”. Diz-se que, quando um casal de viúvos se casa, após a morte, a mulher pode transformar-se nesse ser espectral. A alma, inquieta por algum motivo, permanece ligada à Terra, vagando pela mata na forma do Troá. Muitos moradores da região afirmam já ter ouvido os lamentos desse ser nas profundezas da noite, principalmente às sextas-feiras, quando sua presença parece mais intensa. O silêncio que antecede e sucede os seus clamores é descrito como algo que gela a espinha e paralisa até os mais corajosos. Mas há também outra versão da lenda — uma mais protetora que ameaçadora. Nessa, o Troá é um guardião da floresta. Aparece como um homem baixo, coberto de pelos, sempre com um grande galho nas mãos, usado como arma. Ele surge das sombras para proteger os animais e a mata contra caçadores e malfeitores. Para os que respeitam a natureza, o Troá é invisível. Mas para os que a ameaçam, ele é uma força implacável. Independentemente da versão, o Troá Troá continua a povoar o imaginário popular, misturando o sobrenatural com os sons noturnos da floresta, onde nunca se sabe o que espreita entre as árvores.

A lenda do Minhocão do Pari

cÀs margens do Rio Cuiabá, na região do Porto da capital, existe um local conhecido como Pari. As águas desse trecho do rio são fortes e turbulentas, formando poços profundos que criam redemoinhos traiçoeiros. Conta a lenda que, em um desses poços, habita o temido Minhocão do Pari — uma criatura mítica, semelhante a uma serpente gigantesca, que, em tempos antigos, atraía pescadores, banhistas e casais enamorados para as profundezas do rio, onde acabavam por se afogar. Diversos canoeiros que navegam por ali afirmam já ter avistado a fera. De acordo com os relatos, trata-se de um animal com mais de 20 metros de comprimento e cerca de dois metros de diâmetro, uma verdadeira monstruosidade das águas. Uma das histórias mais contadas entre os pescadores fala de uma bela jovem que se apaixonou por um humilde pescador. Contudo, seu pai, um homem severo e orgulhoso, obrigou-a a casar-se com um rico compadre. Na noite do casamento, vestida de noiva, a moça foi até o rio despedir-se do verdadeiro amor. Incapazes de aceitar a separação, os dois decidiram fugir juntos pelas águas do Rio Cuiabá. Envergonhado com o escândalo e determinado a proteger a sua honra perante os familiares e amigos, o pai espalhou a versão de que a filha havia sido engolida pelo Minhocão do Pari. Assim, a lenda perpetuou-se, misturando tragédia, amor proibido e o mistério das águas escuras do rio.

O primeiro escândalo amoroso de Cuiabá: paixão, poder e exílio

Em meio ao cenário bucólico e intrigante da Cuiabá colonial, em 1753, desenrolou-se um drama de paixão e poder que marcaria os primórdios da história da então Vila Real do Bom Jesus de Cuiabá. Os protagonistas deste romance foram duas figuras ilustres da época: o influente ouvidor João Vaz Morilhas, homem culto e elegante, e o governador da recém-criada Capitania de Mato Grosso, dom Antônio Rolim de Moura Tavares. No centro deste triângulo explosivo, estava a misteriosa e encantadora Benta Cardoso, uma mulher cuja beleza e presença cativaram os dois homens mais poderosos da região. A trama teve início nas noites silenciosas da pequena vila. Vaz Morilhas, profundamente apaixonado por Benta, a recebia secretamente em um casarão que hoje abriga os Correios, situado na então Rua Bela do Juiz, atual 13 de Junho. A jovem, detida no quartel vizinho, escapava sorrateiramente todas as noites, atravessando uma porta entreaberta que dava acesso direto ao apaixonado juiz. Sob as estrelas, longe das vistas curiosas, os dois viviam seu romance proibido, desafiando convenções e o próprio destino. No entanto, o idílio foi interrompido pela chegada de dom Antônio Rolim de Moura Tavares, o primeiro governador da capitania, enviado por El-Rei de Portugal para impor a ordem e consolidar o domínio português na região. Dono de um temperamento enérgico e ambicioso, Rolim de Moura rapidamente se estabeleceu como a autoridade suprema da vila, ofuscando o poder até então exercido pelo ouvidor. Não tardou para que os olhos do governador recaíssem sobre Benta Cardoso, e ele, tão enfeitiçado quanto o juiz, decidiu disputar o coração da jovem. O que se seguiu foi uma verdadeira batalha de egos e influências. Rolim de Moura, valendo-se de sua autoridade como representante direto da coroa, começou a perseguir e ameaçar Vaz Morilhas. A rivalidade entre os dois escalou até um ponto insustentável, e o governador, determinado a eliminar seu concorrente, ordenou a prisão do juiz. Sob escolta armada, João Vaz Morilhas foi forçado ao exílio, sendo enviado para Belém, no Pará, deixando para trás não apenas a mulher que amava, mas também sua posição e prestígio na Vila Real de Cuiabá. Com o afastamento de Vaz Morilhas, o romance chegou ao fim, mas suas repercussões ecoaram por décadas. O nome da Rua Bela do Juiz, como passou a ser conhecida pela população, eternizou o episódio nas memórias cuiabanas, transformando o local em um marco da paixão e da intriga política. Benta Cardoso, por sua vez, permaneceu envolta em mistério, um enigma de seu destino que apenas aumentou seu fascínio na imaginação popular. Já dom Antônio Rolim de Moura Tavares continuou a governar a capitania, consolidando sua influência e deixando um legado administrativo que, paradoxalmente, carregava as marcas de um amor que nunca chegou a ser consumado plenamente.

De onde vem a origem do nome Cuiabá?

Segundo carta-relatório datada de 16 de setembro de 1741, redigida pelo padre jesuíta Agostinho Castanares ao Adelantado paraguaio Don Rafael de La Moneda, o nome “Cuiabá” tem origem no topónimo guarani “Cuyaverá”, denominação pela qual era conhecido o rio Cuiabá. Este termo, por sua vez, deriva de “Kyyaverá”, palavra guarani que significa “Lontra Brilhante”. A designação está relacionada à abundância de lontras e ariranhas que habitavam a região, especialmente ao longo do rio Cuiabá. Com as suas pelagens sedosas e molhadas, estes animais refletiam intensamente a luz do sol, originando assim a expressão “Lontra Brilhante” — Kyyaverá. Presume-se que o nome tenha sido atribuído pelos índios Paiaguás, que falavam a língua guarani. Nota: “Adelantado” era um título atribuído a funcionários do Reino, com autoridade judicial e administrativa sobre determinados territórios.

Azeite retirado de lambaris gerou energia em Cuiabá

No século XIX, caminhar pelas ruelas escuras de Cuiabá durante a noite era um desafio repleto de perigos. Foi somente em 1874 que o problema da iluminação pública começou a ser enfrentado, com a formalização da terceirização dos serviços pela administração da Província. A solução inicial era simples, mas funcional: antes do anoitecer, dois servidores entravam em ação — um acendia e o outro apagava os lampiões distribuídos ao longo das ruas. Esses lampiões funcionavam com azeite extraído de cardumes de lambaris, um recurso local. Posteriormente, a responsabilidade pelos serviços passou para a Intendência Municipal, hoje conhecida como Prefeitura de Cuiabá. Com isso, postes começaram a ser instalados nas vias urbanas. Nos trechos onde a colocação de postes era inviável, improvisava-se: um pedaço de madeira com um braço projetado sobre a calçada ou preso às paredes das casas sustentava o lampião, protegido por uma estrutura de vidro. Esses dispositivos rudimentares ficaram conhecidos popularmente como “geringonças”, até serem substituídos pela iluminação a gás acetileno. Em 1906, o primeiro gasômetro foi instalado no Liceu Salesiano São Gonçalo. Três anos depois, o intendente coronel Avelino Antônio de Siqueira modernizou ainda mais o sistema, construindo dois novos gasômetros nas praças Alencastro e Ipiranga. Eles irradiavam gás para as ruas adjacentes e até para um terceiro gasômetro no quartel da polícia. Esse avanço marcou uma era de maior eficiência na iluminação pública. A chegada da energia elétrica a Cuiabá, na segunda metade do século XX, representou uma nova revolução. Autorizada pela Assembleia Legislativa, a implantação inicial utilizava um motor a vapor no Porto, que também abastecia a histórica Caixa d’Água Velha. Posteriormente, com a energia da usina do Casca, foi inaugurada uma nova estação no Morro da Prainha. Conhecida como “Casinha da Luz” ou “Morro da Luz”, essa instalação tornou-se um marco da modernização energética da cidade. Essa evolução, dos lampiões ao sistema elétrico, ilustra o esforço contínuo de Cuiabá para iluminar suas noites e tornar suas ruas mais seguras e acessíveis, refletindo a história de uma cidade em constante transformação.

Inauguração do Estádio Governador José Fragelli – Verdão

[dropcap]D[/dropcap]on’t act so surprised, Your Highness. You weren’t on any mercy mission this time. Several transmissions were beamed to this ship by Rebel spies. I want to know what happened to the plans they sent you. In my experience, there is no such thing as luck. Partially, but it also obeys your commands. I want to come with you to Alderaan. There’s nothing for me here now. I want to learn the ways of the Force and be a Jedi, like my father before me. The more you tighten your grip, Tarkin, the more star systems will slip through your fingers. Still, she’s got a lot of spirit. I don’t know, what do you think? What!? I don’t know what you’re talking about. I am a member of the Imperial Senate on a diplomatic mission to Alderaan– What good is a reward if you ain’t around to use it? Besides, attacking that battle station ain’t my idea of courage. It’s more like…suicide. You don’t believe in the Force, do you? Obi-Wan is here. The Force is with him. I call it luck. Look, I can take you as far as Anchorhead. You can get a transport there to Mos Eisley or wherever you’re going. What?! The Force is strong with this one. I have you now. We hire people who want to make the best things in the world. -Steve Jobs She must have hidden the plans in the escape pod. Send a detachment down to retrieve them, and see to it personally, Commander. [highlight color=”yellow”]There’ll be no one to stop us this time![/highlight] You’re all clear, kid. Let’s blow this thing and go home! Partially, but it also obeys your commands. Dantooine. They’re on Dantooine. He is here. Don’t underestimate the Force. [tie_full_img][/tie_full_img] I care. So, what do you think of her, Han? A tremor in the Force. The last time I felt it was in the presence of my old master. [highlight color=”blue”]But with the blast shield down,[/highlight] I can’t even see! How am I supposed to fight? Obi-Wan is here. The Force is with him. But with the blast shield down, I can’t even see! How am I supposed to fight? You are a part of the Rebel Alliance and a traitor! Take her away! [padding right=”5%” left=”5%”] Still, she’s got a lot of spirit. I don’t know, what do you think? What!? I don’t know what you’re talking about. I am a member of the Imperial Senate on a diplomatic mission to Alderaan– What good is a reward if you ain’t around to use it? Besides, attacking that battle station ain’t my idea of courage. It’s more like…suicide. You don’t believe in the Force, do you? Obi-Wan is here. The Force is with him. I call it luck. Look, I can take you as far as Anchorhead. You can get a transport there to Mos Eisley or wherever you’re going. What?! The Force is strong with this one. I have you now. I care. So, what do you think of her, Han? You mean it controls your actions? Look, I can take you as far as Anchorhead. You can get a transport there to Mos Eisley or wherever you’re going. I’m trying not to, kid. [/padding] Revenge of the Sith I can’t get involved! I’ve got work to do! It’s not that I like the Empire, I hate it, but there’s nothing I can do about it right now. It’s such a long way from here. Leave that to me. Send a distress signal, and inform the Senate that all on board were killed. I’m surprised you had the courage to take the responsibility yourself. No! Alderaan is peaceful. We have no weapons. You can’t possibly… Your eyes can deceive you. Don’t trust them. He is here. What?! Hokey religions and ancient weapons are no match for a good blaster at your side, kid. I’m trying not to, kid. I’m trying not to, kid. I have traced the Rebel spies to her. Now she is my only link to finding their secret base. He is here. You are a part of the Rebel Alliance and a traitor! Take her away! Dantooine. They’re on Dantooine.   Still, she’s got a lot of spirit. I don’t know, what do you think? What!? I don’t know what you’re talking about. I am a member of the Imperial Senate on a diplomatic mission to Alderaan– What good is a reward if you ain’t around to use it? Besides, attacking that battle station ain’t my idea of courage. It’s more like…suicide. Hey, Luke! May the Force be with you. Kid, I’ve flown from one side of this galaxy to the other. I’ve seen a lot of strange stuff, but I’ve never seen anything to make me believe there’s one all-powerful Force controlling everything. There’s no mystical energy field that controls my destiny. It’s all a lot of simple tricks and nonsense. Remember, a Jedi can feel the Force flowing through him. He is here. Ye-ha! I have traced the Rebel spies to her. Now she is my only link to finding their secret base. You don’t believe in the Force, do you? Obi-Wan is here. The Force is with him. I call it luck. Look, I can take you as far as Anchorhead. You can get a transport there to Mos Eisley or wherever you’re going. What?! The Force is strong with this one. I have you now.   [tie_full_img][/tie_full_img]   [padding right=”5%” left=”5%”] Hey, Luke! May the Force be with you. Kid, I’ve flown from one side of this galaxy to the other. I’ve seen a lot of strange stuff, but I’ve never seen anything to make me believe there’s one all-powerful Force controlling everything. There’s no mystical energy field that controls my destiny. It’s all a lot of simple tricks and nonsense. Remember, a Jedi can feel the Force flowing through him. He is here. Ye-ha! I have traced the Rebel spies to her. Now she is my only link

Objetivo do Brasil: transformar a IA em soluções comerciais viáveis”

O Brasil ocupa a liderança na produção de publicações sobre Inteligência Artificial (IA) na América Latina, seguido pelo México e pela Colômbia, de acordo com o relatório The Brazilian Landscape of Science, Technology, and Innovation in Artificial Intelligence (O Panorama Brasileiro da Ciência, Tecnologia e Inovação em Inteligência Artificial), do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). O estudo, lançado recentemente, revela que entre 2000 e 2022, o Brasil ocupou a 15ª posição no ranking global, mantendo a liderança na região. Apesar disso, a pandemia de covid-19 impactou negativamente a produção científica, afetando a quantidade de publicações, especialmente em um período crítico para os avanços em IA. Em 2023, o Brasil caiu para a 20ª posição mundial, enquanto a China e os Estados Unidos seguiram nas primeiras posições, com a Índia ultrapassando o Japão. Atualmente, o país conta com 144 unidades de pesquisa em IA, com destaque para os setores de indústria, saúde, e mobilidade. O CGEE destaca o potencial da IA como um motor de desenvolvimento econômico e tecnológico, especialmente em áreas como ciências da vida, energia e agricultura.

Saiba o que é Inteligência Artificial – IA

A inteligência artificial (IA) refere-se a um conjunto de tecnologias avançadas que capacitam os computadores a realizar tarefas complexas, como reconhecer imagens, entender e traduzir idiomas, analisar grandes volumes de dados, fazer recomendações personalizadas e muito mais. Essas tecnologias têm se tornado fundamentais na inovação da computação moderna, trazendo benefícios tanto para indivíduos quanto para empresas. Um exemplo disso é o reconhecimento óptico de caracteres (OCR), que utiliza IA para extrair texto e dados de imagens e documentos, transformando informações não estruturadas em dados organizados e insights valiosos para negócios.

Você não pode copiar conteúdo desta página