E assim surgiu a primeira biblioteca cuiabana

A história de bibliotecas no Brasil vem de longe, a exemplo da que fica na Bahia (BPEB), também conhecida como Biblioteca Central dos Barris, a primeira biblioteca pública da América Latina. Criada por Pedro Gomes Ferrão Castelo Branco teve sua inauguração no ano de 1811. No ano de 1912, quando funcionava no Palácio do Governo, sofreu um bombardeio que destruiu o palácio e reduziu o acervo a 300 exemplares.


Atualmente a biblioteca conta com mais de 100 mil livros, salas de cinema (Walter da Silveira e Alexandre Robato), a galeria Pierre Verger, o Teatro Espaço Xis, biblioteca infantil, a Diretoria de Imagem e Som da Bahia, um acervo de quase mil jornais e um restaurante. Possui ainda um setor de Obras Raras e Valiosas, Braille, Audiovisual e Mapoteca.

Já em Cuiabá, o Gabinete da Leitura, criado em meados de 1874, tem a sua primazia. Contava com 779 livros encadernados e 546 brochuras, em diferentes idiomas, sendo a maioria em francês. O espaço servia para estudantes e leitores comuns pesquisarem e lerem os jornais da época e foi patrocinado pelas principais lideranças políticas de Mato Grosso, como Barão de Melgaço, padre Ernesto Camilo Barreto e outros. Por volta de 1882, seu acervo foi transferido para a biblioteca do Liceu Cuiabano, estabelecimento de ensino público secundário.

Almanaque

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O Almanaque Cuyabá é um verdadeiro armazém da memória cuiabana, capaz de promover uma viagem pela história em temas como música, artes, literatura, dramaturgia, fatos inusitados e curiosidades de Mato Grosso. Marcam presença as personalidades que moldaram a cara da cultura local.