Criada entre Bahia e Minas Gerais, Almira Reuter de Miranda (Nanuque-MG, 1946) mudou-se para Mato Grosso na década de 1960, chegando primeiro a Cáceres e, em seguida, estabelecendo-se em Cuiabá. Em 1986, já na Capital, começou a pintar e, três anos depois, estreava no Festival de Inverno de Belo Horizonte (MG). Na década seguinte, integrou diversas edições do Salão Jovem Arte de Mato Grosso.
No ano 2000 realizou uma exposição individual intitulada “Reminiscências de Cuyabá”, cujas telas inspiraram uma série temática de cartões telefônicos com tiragem de 15 mil reproduções. Autodidata, não possui estudo formal sobre pintura. Seu trabalho, classificado como expressionista, tem como base a pintura sobre acetato, remetendo a aquarelas sobre tecido.
Outras técnicas e materiais também já foram utilizados pela artista em diferentes fases, como saco de estopa, seda, chitão, filó, barbante, aço, papel, metal e barro. Como resultado destes experimentos, tornou-se uma das pintoras mais premiadas do Estado, realizando exposições Brasil afora e em outros países, como Inglaterra e Estados Unidos. Atualmente, mora em Salvador (BA) e aposta em novos métodos com a pintura digital.