Considerada uma das fundadoras da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Marília Beatriz de Figueiredo Leite (Rio de Janeiro-RJ, 3/09/ 1941 – Cuiabá –MT, 1/07/2020) formou-se em Direito pela Universidade do Estado da Guanabara (UERJ) e mestra em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), era ligada também às áreas da arte, tendo exercido as funções de escritora, poeta e teatróloga.
Filha do advogado Gervásio Leite (o Vavázio), chegou a advogar no Rio de Janeiro, além de Mato Grosso. Conhecida por sua intensa militância cultural, era membro da Academia Mato-grossense de Letras (AML) desde 2015, entidade da qual, assim como o pai, foi presidente. Participou e coordenou vários grupos artísticos, além de proferir palestras sobre estes temas em inúmeros eventos.
Sua produção contempla apresentações de livros, organização de obras artísticas e literárias, colaboração em periódicos e autoria de artigos, bem como prêmios e distinções por sua contribuição ao setor. Faleceu em Cuiabá, aos 76 anos, deixando para o Estado incomensurável legado, eternizado por obras como O Mágico e o Olho Que Vê (1982); De(Sign)Ação: arquigrafia do prazer (1993); e Viver de Véspera (2018).