As ruínas da Fábrica de Pólvora do Coxipó, ocultas nas margens do Coxipó Mirim, são um testemunho eloquente do passado militar e político de Mato Grosso. Fundada em fevereiro de 1864, em pleno contexto de conflitos e disputas fronteiriças, a instituição foi um pilar estratégico para a Província, produzindo pólvora e carvão destinados ao Arsenal de Guerra e gerenciando os estoques de munições do território. Suas atividades perduraram até 1906, deixando marcas profundas na história local.
De acordo com o professor Ednilson Albino de Carvalho, o encerramento das atividades da fábrica coincidiu com o desfecho de um período de intensas disputas políticas e militares na região. Essas tensões culminaram com a morte de Antônio Paes de Barros, conhecido como “Totó Paes de Barros”, então presidente do Estado, refletindo o impacto das divisões internas nas elites mato-grossenses.
O local onde a fábrica foi erguida é hoje conhecido como o Distrito do Coxipó do Ouro, situado a 25 quilômetros do centro de Cuiabá. Antigamente, a região recebeu diversas denominações – Arraial da Forquilha, Paragem Forquilha, Arraial de Cima ou Capela, e Terra dos Índios Coxiponés –, revelando sua rica e multifacetada trajetória. À margem direita do Coxipó Mirim, suas ruínas evocam o passado e os desafios que marcaram a ocupação da área.
A escolha estratégica dessa localização estava diretamente ligada às disputas fronteiriças e à necessidade de assegurar o direito à navegação nos rios Paraguai e Paraná, vitais para a economia e a defesa do Império. Além de sua função na produção de insumos bélicos, a fábrica tinha o papel crucial de garantir o bom funcionamento do armamento usado para proteger as terras imperiais.
Hoje, o que resta da Fábrica de Pólvora do Coxipó não é apenas um vestígio físico, mas também um marco histórico que guarda memórias de um tempo de tensão e transformação. As ruínas silenciosas do passado oferecem um convite à reflexão sobre a importância de preservar e compreender a herança que moldou a identidade de Mato Grosso e do Brasil.
Eu sou Cuiabá chapa e Cruz, essas são umas das história da nossa querida Cuiabá, vocês lembra do robô no banco , e os ladroes esconderam a grana nos bueiros e véio a chuva os dinheiros saíram pelo corgo da prainha de manhã cedo o povo iam trabalhar e viram essas dinheirada aí foi a festa
Qual foi o banco que foi roubado,em que ano,é qual era o local do banco.
Qual foi o banco que foi roubado,em que ano,é qual era o local do banco.