Com objetivo de atender o Pacto Nacional do Judiciário pela Linguagem Simples do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a Corregedoria-Geral da Justiça de Mato Grosso (CGJ-TJMT) inseriu uma nova atividade no Programa Corregedoria Participativa: uma dinâmica que colherá sugestões sobre o tema em questão para serem enviadas ao CNJ após deliberações.
A próxima edição do Corregedoria Participativa será realizada entre os dias 26 de fevereiro e 1º de março na região sul do Estado, nas Comarcas de Rondonópolis, Pedra Preta e Guiratinga. Sob a liderança do corregedor-geral da Justiça, desembargador Juvenal Pereira da Silva, o propósito da comitiva é aproximar o Poder Judiciário do Estado da sociedade civil e dos seus jurisdicionados.
Esta é a primeira edição do ano de 2024 e contará com a dinâmica Gestão Participara que abordará o tema “Aplicação das técnicas de linguagem simples e Visual Law”. A atividade será conduzida pela servidora Kelly Assumpção. “Nossa intenção aqui é disseminar a importância de uma linguagem mais simples, precisa e objetiva, facilitando assim o entendimento de todos”, disse.
A assessora de comunicação da CGJ-TJMT, Alcione dos Anjos, explicou que a linguagem é simples quando a pessoa recebe a mensagem e consegue compreende-la com facilidade. “É necessário termos em mente que a linguagem simples não deve ser confundida com uma linguagem simplória ou pobre, ela é na verdade uma comunicação acessível e inclusiva”, explicou.
O coordenador da CGJ, Flávio Paiva Pinto, explica que a partir desta ação serão discutidas e elencadas sugestões a serem enviadas ao CNJ. “Vamos deliberar em conjunto sugestões de metas voltadas para esse tema para que sejam trabalhas em 2025”, lembrou.
O corregedor-geral da Justiça de Mato Grosso, desembargador Juvenal Pereira da Silva, reiterou a necessidade de repensar a forma como nos comunicamos no Sistema de Justiça. “Temos que nos tornarmos cada vez mais acessíveis a população e este é o objetivo principal do Corregedoria Participativa, então, nada mais justo que abordarmos este tema no encontro com servidores, magistrados e todos aqueles que compõem ou utilizam do sistema judiciário mato-grossense”, disse.
O Programa Corregedoria Participativa busca, principalmente, fortalecer os vínculos entre o Poder Judiciário e a comunidade, fomentando a transparência e a participação cidadã nas atividades judiciais. A iniciativa visa garantir uma Justiça mais acessível e eficiente, considerando as especificidades e demandas de cada comarca.
A comitiva do Programa ainda é composta pelos juízes auxiliares Christiane da Costa Marques Neves, Emerson Cajango e Cristiane Padim da Silva, que acaba de integrar a equipe da CGJ-TJMT após a ascensão ao desembargo do magistrado Lídio Modesto da Silva Filho, que até então atua na função.
Na programação da comitiva constam ainda reuniões institucionais com prefeitos, Ministério Público, Defensoria Pública, Polícia Militar e Polícia Civil. Além de visitas as casas de acolhimento nas comarcas.
Paralelamente, o juiz auxiliar Emerson Cajango, conduzirá correições nas unidades judiciais das comarcas atendendo à determinação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Este trabalho de correição in loco já soma 46 comarcas e 167 unidades correicionadas, desde o início da gestão do desembargador Juvenal Pereira.
Programação:
Segunda-feira (26 de fevereiro) – Rondonópolis
Terça-feira (27 de fevereiro) – Pedra Preta
Quarta-feira (28 de fevereiro) – Guiratinga
Quinta-feira (29 de fevereiro) – Rondonópolis
Sexta-feira (1º de março) – Rondonópolis
#Paratodosverem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para inclusão das pessoas com deficiência visual. Descrição da imagem: Logo do Programa Corregedoria Participativa. A imagem tem uma bússola dourada ao centro, rodeada por mãos de diversas etnias.
Gabriele Schimanoski
Assessoria de Comunicação da CGJ-MT