António de Arruda

Do Liceu Cuiabano, onde concluiu o segundo grau, Antônio de Arruda (Cuiabá – MT, 1911 – Rio de Janeiro – RJ, 2002) seguiu para o bacharelado em Direito pela Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (RJ) e para o curso de Política e Estratégia, na Escola Superior de Guerra e Colégio Interamericano de Defesa de Washington (EUA). Ao longo do caminho trilhado pelo universo jurídico, desempenhou intensa atividade cultural, literária e política.

Ao retornar a Cuiabá, exerceu diversos cargos públicos: promotor de Justiça, procurador-geral do Estado e desembargador, além de ter contribuído com vários jornais da Capital. Era membro efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso (IHGMT) e ocupante da Cadeira nº 11, da Academia Mato-Grossense de Letras (AML), instituição da qual também foi presidente.

Ao aposentar-se, estabeleceu residência no Rio de Janeiro, onde faleceu no dia 25 de novembro de 2002.  O corpo, transladado para Cuiabá, foi velado no salão nobre do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), na presença de incontáveis familiares, amigos e autoridades. São de sua autoria publicações como Um Olhar Distante (1997), Vultos Eminentes (1999) e No Limiar dos 90 anos (2001).

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O Almanaque Cuyabá é um verdadeiro armazém da memória cuiabana, capaz de promover uma viagem pela história em temas como música, artes, literatura, dramaturgia, fatos inusitados e curiosidades de Mato Grosso. Marcam presença as personalidades que moldaram a cara da cultura local.

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