Pintor, objetista e desenhista, o artista cuiabano Márcio Aurélio dos Santos (Cuiabá – MT, 1955) reaproveita elementos e materiais corriqueiros para transformar e dar vasão à sua arte, retratando, principalmente, a essência do cerrado em suas telas. Considerado um dos expoentes da segunda geração de artistas mato-grossenses, frequentou o Ateliê Livre da Fundação Cultural de Mato Grosso.
Assim como muitos artistas que começaram nesse período, participa do Salão Jovem Arte Mato-grossense, tendo se destacado nas edições de 1977 e 1978, quando é reconhecido com vários prêmios. A partir de 1979 é convidado para diversas exposições coletivas e realiza outras individuais, em Cuiabá, Chapada dos Guimarães, São Paulo (SP) e Campo Grande (MS).
Em 2016 retorna às origens, apresentando uma série de obras relacionadas ao cerrado, na exposição Reflexões Telúricas, em Chapada dos Guimarães. Além das telas, o artista tem um vasto trabalho desenvolvido a partir da manipulação de descarte, utilizado como crítica a sociedade de consumo como latas, arames, pedaços de madeiras, plástico e telhas, entre outros.